O astrofotógrafo brasileiro
Carlos Eduardo Fairbairn, ou Kiko Fairbairn nas redes sociais, já emplacou três
fotografias numa seção de "fotos do dia" num site da Nasa. A agência
espacial americana destacou imagens em seu site, feitas com uma câmera digital comum,
do tipo SLR.
De acordo com Fairbairn, na mais recente delas (destacada acima), publicada em maio pela Nasa, ele usou uma lente específica (de 100 milímetros), estabilizou a câmera com um tripé e acoplou um equipamento que faz micromovimentos para acompanhar a rotação da Terra, evitando que a luz das estrelas fique borrada na imagem.
Na fotografia, é possível ver Marte, Saturno, a estrela laranja e brilhante Antares. Também se vê parte da Via Láctea. http://apod.nasa.gov/apod/ap160510.html
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a descrição da imagem feita pela Nasa.De acordo com Fairbairn, na mais recente delas (destacada acima), publicada em maio pela Nasa, ele usou uma lente específica (de 100 milímetros), estabilizou a câmera com um tripé e acoplou um equipamento que faz micromovimentos para acompanhar a rotação da Terra, evitando que a luz das estrelas fique borrada na imagem.
Na fotografia, é possível ver Marte, Saturno, a estrela laranja e brilhante Antares. Também se vê parte da Via Láctea. http://apod.nasa.gov/apod/ap160510.html
Fairbairn explica que as fotos não são montagens, nem têm partes acrescentadas por edição. Ele usa um software específico para “limpar” a imagem e mostrar todos os elementos do espaço.
“Existem técnicas para você diminuir ruído da imagem. Nada é adicionado na foto, não existe nenhum tipo de montagem, nem nada. Mas a gente tem que fazer com que a informação que está contida na imagem apareça”, disse.
Para garantir que apareçam mais elementos, o astrofotógrafo vai a lugares menos iluminados para capturar o céu. “Tem que ir para locais que não tenham poluição luminosa”, disse o fotógrafo. Fairbairn já fotografou no interior de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e nos Estados Unidos.
“Eu fotografava já normalmente [antes], gostava de ver concursos de fotografia. Um dia, me inspirei no meu pai, que sempre gostou muito de astronomia, e pensei: ´o que será que acontece se eu for para o meio do mato e apontar uma câmera para cima?’´", disse.
“Fiquei surpreso com a quantidade de informação que a câmera conseguia trazer. Não uso telescópio. E comecei a ler sobre o assunto”, disse.
Fonte: G1
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