segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Semace concede licença para usinas de energia solar

Os projetos de duas usinas de energia solar a serem instaladas nesta cidade, na Região Centro-Sul do Ceará, e em Guaraciaba do Norte, na Serra da Ibiapaba, obtiveram licenças prévias da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). Os documentos atestam a viabilidade ambiental dos empreendimentos, e é mais um passo para a concretização do negócio que é aguardado com muita expectativa no Interior. De acordo com a Semace, a empresa Ceará Energy Group Indústria de Painéis Fotovoltaicos recebeu a licença prévia para as duas usinas solares. Os documentos foram emitidos na manhã da última quarta-feira e atestam a viabilidade ambiental dos empreendimentos. As usinas foram projetadas para Acopiara e Guaraciaba do Norte, com capacidade, cada uma, para produzir 1 megawatt (MW) de energia. Para o início das obras, a empresa precisa obter na Semace as licenças de instalação. Esse será o próximo passo para começar a construção dos projetos. O gestor ambiental da Semace, responsável por analisar os processos de licenciamento das usinas, Wilker Sales, explicou que ao solicitarem as licenças de instalação, os responsáveis deverão apresentar o Plano Básico Ambiental de cada uma contendo informações sobre a preservação de áreas protegidas e as ações de controle e mitigação dos impactos ambientais. Há ainda necessidade de se pedir à Semace a autorização para supressão vegetal. Os dois projetos são semelhantes e irão ocupar uma área de 2,5 hectares. Em cada unidade, serão instalados 4.000 painéis solares. A estimativa é que a energia produzida em cada usina possa atender uma demanda de 1.000 residências. Toda a energia gerada será destinada ao sistema nacional de distribuição elétrica. No município de Acopiara, o empreendimento fica localizado em uma área urbana, na Vila Aroeiras. Em Guaraciaba do Norte, no distrito do Sítio Garrancho. O prefeito de Acopiara, Vilmar Félix, comemorou a liberação da licença prévia para a usina solar. "Aguardamos com muita expectativa a chegada dessa empresa e o funcionamento do projeto", disse. "Vai gerar empregos e beneficiar a cidade". O gestor Vilmar Félix disse que, no começo deste ano, foi procurado por empresários interessados em instalar na cidade uma usina solar de geração de energia elétrica limpa. "Aprovamos a ideia e encaminhamos um projeto de lei para a Câmara concedendo por 20 anos a área para instalação da unidade", disse. "Os órgãos públicos vão ser beneficiados com a geração dessa energia". O prefeito espera que, até o fim de 2016, o empreendimento já esteja instalado. Em 2011, foi instalada na cidade de Tauá, na região dos Inhamuns, a primeira usina de energia solar em escala comercial da América Latina, com capacidade de geração de 1 megawatt (MW), atraindo a curiosidade de moradores, turistas e de investidores . A capacidade inicial era suficiente para atender 1500 residências. Foram implantados 4680 painéis fotovoltaicos e investimento de R$ 10 milhões. A geração de energia elétrica é considerada uma atividade de utilidade pública. Nesse caso específico, a produção será através da incidência de raios solares, sendo considerada uma energia limpa por ser uma fonte renovável, com tecnologia difundida e apreciada em nível mundial. 

Fonte: Diário do Nordeste

Tecnologia sem fio promete carregar celular e câmera com qualquer roteador

Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, trabalham em uma tecnologia que vai permitir que as ondas de rádio de redes Wi-Fi, emitidas por roteadores comuns, carreguem as baterias de dispositivos compatíveis. A tecnologia, batizada de Power Over Wi-Fi (PoWiFi), já foi testada com algum sucesso em laboratório, se mostrando capaz de alimentar a bateria de uma câmera simples posicionada a cinco metros do roteador. 
 
Noutro teste, eles usaram uma pulseira fitness, com bateria completamente zerada, a 8,5 metros de distância do roteador. Depois de duas horas e meia, a bateria do acessório apresentava 41% de carga. A recarga funciona porque as ondas que o roteador emite são, também, uma forma de energia que, em geral, é suficiente para fazer com que dispositivos de menor consumo funcionem. O que os cientistas fizeram foi desenvolver um componente eletrônico capaz de captar essas ondas de rádio no ambiente e convertê-las em energia.
Roteadores wireless emitem pacotes de informação numa rede o tempo todo, de forma intermitente. A grande sacada dos cientistas da Universidade de Washington foi perceber esse potencial inexplorado, adaptando um roteador para liberar esses pacotes o tempo todo, sem interrupções, ocupando canais que não são usados para dados. Dessa forma, a conexão de Internet não é perturbada pela transmissão de eletricidade, já que a energia é emitida pelo dispositivo pelos canais alternativos. As aplicações do PoWiFi devem ser interessantes para o desenvolvimento de dispositivos com Internet das Coisas, já que eles costumam ter um perfil que alia falta de fios e baixo consumo de energia.

Fonte: Techtudo