sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Pente-fino do INSS vai priorizar auxílio-doença a pessoas mais jovens



O pente-fino do INSS no pagamento de benefícios por incapacidade terá como prioridades rever o auxílio-doença, os pagamentos a pessoas mais jovens e as concessões feitas há mais tempo. As regras foram publicadas nesta sexta-feira (5) por meio de uma portaria interministerial.

No início de julho, o governo anunciou que faria um mutirão para rever esses benefícios. A estimativa é obter uma economia de pelo menos R$ 6 bilhões por ano.

De acordo com a norma, o INSS vai convocar para realização de perícia médica segurados que recebem benefícios por incapacidade há mais de dois anos. Não serão convocados aposentados por invalidez com 60 anos ou mais.

A prioridade será o auxílio-doença, com os seguintes critérios de prioridade: 1º - benefício concedido sem data de cessação ou sem data de comprovação da incapacidade; 2º - benefício concedido há mais tempo e 3º - idade do segurado, dos mais jovens para os mais velhos.

Na aposentadoria por invalidez, os critérios são a idade do segurado, começando pelos mais jovens, seguida pelo benefício concedido há mais tempo.

O INSS também poderá considerar outros critérios e elementos que possam conferir maior efetividade às medidas, segundo a norma.

As perícias serão realizadas de acordo com a capacidade de cada agência da Previdência Social e não podem prejudicar o atendimento normal.

Por isso, serão feitas antes ou após o expediente, durante a semana, ou aos fins de semana. É facultativo aos peritos aderir ao programa de pente-fino nesses benefícios, mas associações do setor já se mostraram favoráveis ao programa.

Cada perito pode fazer até quatro perícias por dia útil ou 20 durante os finais de semana.

Fonte:folhapress

Gol deve estrear em setembro o primeiro avião com wi-fi a bordo



A Gol deve começar a oferecer internet sem fio aos passageiros a partir de setembro. Será a primeira companhia aérea brasileira a oferecer o serviço, comum em empresas aéreas estrangeiras.

O passageiro poderá acessar o serviço do momento em que entrar no avião até a hora em que sair. A conexão wi-fi será cobrada, em frações: por hora, por exemplo, ou por dia. A Gol ainda não definiu o preço.

Para se ter uma ideia, a Gogo, empresa americana que provê a tecnologia para a Gol e outras companhias, tem em seu site pacotes de uma hora por US$ 5 (cerca de R$ 16) e de 24 horas por US$ 16 (cerca de R$ 51), entre outros.

A Gol começará com um avião, o Boeing 737-800 PR-GUK, que recebeu em maio, em Miami, o equipamento necessário para permitir a conexão via wi-fi via satélite.

Segundo Paulo Miranda, diretor de Produtos e Experiência do Cliente da Gol, a expectativa da empresa é que, até o final do ano, dez aeronaves tenham recebido o equipamento que possibilita o wi-fi.

A empresa pretende estender a tecnologia para toda a frota, cerca de 120 aviões, em dois anos –até o segundo semestre de 2018.

Falta autorização do governo

A instalação no primeiro avião foi aprovada pela FAA, a agência reguladora de transportes dos Estados Unidos, onde a aeronave foi fabricada. Desde julho, o processo está sob análise da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a quem cabe a liberação final.

Ao Todos a Bordo, a Anac informou que analisa a documentação da Gol.

Enquanto isso, a aeronave aguarda no centro de manutenção da companhia aérea, no aeroporto de Confins (MG), a liberação para voar.

Além de wi-fi, a empresa oferecerá filmes e séries sob demanda, gratuitamente. No Brasil, a Latam já oferece entretenimento sob demanda em seus voos.

Wi-fi em outras aéreas brasileiras

Também está no radar de outras empresas a instalação de wi-fi a bordo.

A Latam disse estudar o tema e pretende oferecê-lo assim que concluir que a cobertura por satélite é satisfatória.

A Azul também informou estudar a viabilidade do wi-fi a bordo, mas ainda não há definição a respeito.

Em recente evento da Abracorp (Associação Brasileira de Viagens Corporativas), um executivo da Avianca sinalizou disposição de adotar o sistema. Procurada, a Avianca não negou nem confirmou a informação.

Fonte: UOL