quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cientistas desenvolvem novo tipo de teste de HIV em pendrive



Cientistas do Reino Unido desenvolveram um tipo de teste de HIV usando um pendrive que pode fazer uma leitura rápida e altamente precisa de quanto vírus se encontra no sangue do paciente.

O dispositivo, criado por cientistas do Imperial College de Londres e pela empresa privada norte-americana DNA Electronics, usa uma gota de sangue para detectar o HIV, e depois cria um sinal elétrico que pode ser lido por computadores, laptops e aparelhos portáteis.

Os pesquisadores dizem que a tecnologia, embora ainda em seu estágio inicial, poderia permitir que os pacientes monitorem regularmente seus níveis de vírus, mais ou menos como os portadores de diabete verificam os níveis de açúcar no sangue.       

A tecnologia poderia ser particularmente útil para ajudar pacientes com HIV que vivem em locais remotos a administrar seu tratamento de maneira mais eficaz, já que os testes atuais de detecção dos níveis de vírus demoram ao menos três dias e exigem o envio de uma amostra de sangue a um laboratório.

"Monitorar a carga viral é crucial para o sucesso do tratamento de HIV. No momento, os exames muitas vezes exigem um equipamento caro e complexo que pode demorar alguns dias para produzir um resultado", disse Graham Cooke, que co-liderou a pesquisa do departamento de medicina do Imperial College.

"Pegamos o trabalho que é feito neste equipamento, que tem o tamanho de uma fotocopiadora grande, e o encolhemos até caber em um pendrive."

O exame, que usa um chip de celular, analisa uma gota de sangue colocada em um local do pendrive. Qualquer HIV presente na amostra desencadeia uma mudança de acidez, que o chip transforma em um sinal elétrico. Este é enviado ao pendrive, que mostra o resultado em um computador ou aparelho portátil.

Publicados no periódico científico "Scientific Reports", os resultados revelaram que o teste com o pendrive teve 95 por cento de eficiência com mais de 991 amostras de sangue, e que o tempo médio de leitura foi de 20,8 minutos.

Fonte: Reuters

Casas em Marte: saiba como será a nossa vida por lá em 2037



A nossa casa, a 225 milhões de quilômetros de distância da Terra, já está sendo projetada. Nós, possíveis futuros habitantes do planeta vermelho, poderemos conhecer as casas e o estilo de vida que tem sido pensada para nós em Marte.

A partir do dia 13 de novembro, o canal de televisão National Geographic, apresenta a série MARTE, que mescla ficção com entrevistas reais e dará uma noção de como a vida será no ano de 2037 no planeta vizinho.

Na série, a casa fica em Valles Marineris, uma vasta cadeia de canyons na região de Tharsis, no equador de Marte. A moradia pode até ser de outro planeta, mas o formato é familiar. Trata-se de uma estrutura que lembra um iglu, construída com peças recicladas de naves espaciais e tijolos feitos com solo marciano.

E assim como os esquimós se protegem do frio dentro de suas casas de tigelas invertidas, as casas de Marte serão como bolhas protetoras dos terráqueos que lá habitarão.

Para quem não curte passar muito tempo ao ar livre, o planeta ao lado é uma boa pedida. A atmosfera na região é cerca de um centésimo da espessura da atmosfera terrestre, isso significa que Marte é muito mais exposto à radiação solar que a Terra. Por isso, as pessoas que decidirem passar uma temporada por lá ou se mudar de vez precisam de proteção permanente do sol.

Para garantir que raios cósmicos (alguns conseguem ultrapassar até dois metros de aço) não invadam as casas, as paredes terão 3 metros de espessura e a maioria dos edifícios serão interligados por túneis subterrâneos. Além de não terem janelas, as entradas serão pressurizadas para evitar que o ar de fora entre no QG dos terráqueos.

De acordo com a publicação da Super Interessante, em setembro deste ano, o bilionário Elon Musk apresentou uma proposta da sua empresa SpaceX para colonizar o planeta vermelho. O empreendedor planeja enviar 80 mil pessoas para Marte até 2050.
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