segunda-feira, 11 de julho de 2016

Banco do Brasil pode desfazer parceria com os Correios



A parceria entre o Banco do Brasil e os Correios pode estar com os dias contados. As duas empresas são sócias na prestação de serviços bancários, desde maio de 2011, quando o Banco venceu o leilão oferecendo um lance de R$ 2,3 bilhões de reais. No ano seguinte o BB começou a operar em mais de 6 mil agências dos correios, oferecendo o serviço do Banco Postal. Desde então, o banco teve que investir mais de R$ 1 bilhão para pagar as transações efetuadas nos Correios. O contrato tinha validade de cinco anos, podendo ser renovado por mais cinco, e vence em dezembro deste ano. No momento, o Banco do Brasil possui 3.223 agências próprias, mas, em 2.035 municípios brasileiros, só se faz presente por causa do Banco Postal.

A grande discordância entre os sócios é em relação ao objetivo e valor do negócio. Os Correios tiveram seu melhor resultado financeiro exatamente no ano de 2012, quando o negócio com o banco foi fechado, mas, os últimos três anos, não têm sido tão bons assim e a estatal fechou o ano de 2015 com um rombo de R$ 2,1 bilhões. Visto a situação financeira que os Correios vêm enfrentando, para eles, a renovação de contrato com BB é uma ótima oportunidade de ter dinheiro investido na empresa.

Já, para o Banco do Brasil, de acordo com uma fonte a par das negociações, o negócio já não é tão vantajoso como era quando ganhou a disputa para utilizar a rede física dos Correios. Para o BB, a parceria deve passar por adaptações, tendo em vista a grande mudança ocorrida no comportamento dos clientes e o cenário econômico atual adverso. No passado, fazia muito sentido transformar as agências dos correios em instituições financeiras, mas, hoje em dia, com o advento das transações digitais e remotas, os clientes quase não vão mais às agências, fazendo com que esse serviço não seja tão proveitoso. Hoje, as agências bancárias prestam mais um serviço de assessoria e negócios.

De acordo com o Banco Central, 1.987 cidades brasileiras não possuem agências bancárias, mas, em 1.633 delas, existem pontos de atendimento como o dos Correios, que oferecem os serviços bancários mais básicos, como abertura de contas, saques, transferências e recebimento de INSS.

Segundo o presidente dos Correios, Guilherme Campos, as negociações para renovação do contrato estão em pauta desde maio de 2015, mas ficou para depois porque as empresas estavam em período de mudanças de seus presidentes. Agora que foi formalizado o seu cargo e o de Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, as negociações serão retomadas. Guilherme afirmou, também, que a atuação da estatal como correspondente bancário acaba elevando o custo da mesma, visto o grande investimento que é necessário fazer em segurança, além das questões trabalhistas, já que os funcionários que prestam o serviço postal querem uma equiparação salarial e jornada de trabalho igual a dos bancários. Para ele, esse custo deve estar embutido na negociação.

Se o BB não tiver interesse em renovar o contrato, os Correios terão de leiloar novamente a prestação do serviço neste ano, mas, de acordo com a avaliação dos maiores bancos do país, a atratividade deste canal diminuiu muito, mesmo a estatal estando presente em 95% das cidades brasileiras, isso devido à dificuldade de tornar a rede física rentável e o avanço dos canais digitais.

Fonte: Blasting News

Por devorar mil mosquitos por hora, morcego vira arma contra a zika nos EUA

Com a intensificação da proliferação de mosquitos, trazendo consigo a ameaça dos vírus do Oeste do Nilo e da zika, há uma cidade de Long Island adotando uma abordagem pouco ortodoxa: morcegos.

A cidade, North Hempstead, aprovou a construção de caixas que funcionam como casas de morcegos em vários parques para atrai-los para a região.

"Morcegos conseguem comer até mil mosquitos por hora", diz Judi Bosworth, supervisora municipal. "Isso é extraordinário. Um pesticida não consegue isso."

A prefeitura começou a incentivar a construção e instalação de casas de morcego nos parques da cidade em 2007 para conter o uso de pesticidas, e tem acrescentado mais algumas a cada ano desde então.

"Temos um maior sentimento de urgência em querer nos certificar de que estamos controlando a população de mosquitos da melhor forma possível", disse Bosworth a respeito dos vírus. "As casas de morcegos sozinhas não são a resposta, mas pelo menos caminham na direção de uma solução que não seja danosa ao meio ambiente."

Ao longo dos anos, grupos de escoteiros ajudaram construindo algumas das casas. Este ano, Yianni Biniaris, 16, de Manhasset, NY, espera que ao construir, consertar e substituir casas de morcegos no Jardim Botânico de Clark ele consiga chegar ao nível de Escoteiro Águia. Seu projeto foi aprovado por North Hempstead, mas ainda precisa passar pela associação de escotismo.

"Usar as casas de morcegos é um jeito mais amigável de se livrar dos mosquitos, ao mesmo tempo em que se salva a população de morcegos", disse Yianni no mês passado no jardim botânico, que abriga cerca de 20 das casas.

Sua mãe, Stella Biniaris, disse que a intenção de remover morcegos de trás das persianas de sua casa foi o que levou seu filho para o projeto.

"Fomos tentar nos livrar deles e meu marido disse: ´Vocês não podem se livrar deles! Vocês não entendem, nós precisamos deles!", lembra Biniaris.

Os mitos que cercam os morcegos por muito tempo moldaram a percepção que o público tem dessas criaturas noturnas.

"Eu cresci ouvindo aquelas crendices populares, de que o morcego vai atacar você na cabeça e ficar preso em seu cabelo", disse Bosworth, a supervisora municipal. "Os morcegos realmente foram difamados."

E os morcegos de Long Island não são do tipo que chupam sangue. O Estado de Nova York abriga nove espécies de morcegos, e nenhuma delas é de morcegos vampiros, de acordo com a Dra. Liliana M. Dávalos, uma professora do departamento de ecologia e evolução da Universidade de Stony Brook.

E menos de 0,5% de todos os morcegos na América do Norte carregam o vírus da raiva, de acordo com a Humane Society dos Estados Unidos.

O "extenuante exercício aeróbico" do voo, disse Dávalos, faz com que os morcegos precisem estocar calorias, buscando a presa mais calórica disponível. Mosquitos não são necessariamente os mais calóricos —eles estão entre os menos calóricos dessa escala— mas os morcegos vão comer os que estiverem em seu caminho de qualquer forma, ela disse.

O Aedes albopictus, conhecido como o mosquito Tigre Asiático, é encontrado em Long Island e pode transmitir a zika em um contexto laboratorial, disse a Dra. Susan Donelan, uma especialista em doenças infecciosas na Stony Brook, que é parte do sistema da Universidade de Nova York. Até agora não houve registros de casos de transmissão local da doença, segundo ela.

Para que a zika chegue até Long Island, uma pessoa infectada provavelmente teria que ir até a região e ser picada por um mosquito que possa transmiti-la, disse Donelan.

"Mosquitos não viajam por longas distâncias, mas sim as pessoas", ela disse. "Não é como se os mosquitos do Brasil estivessem voando até aqui e nos infectando. São as pessoas que estão vindo dessas regiões."

O vírus do Oeste do Nilo, que também é disseminado por mosquitos, apareceu nos Estados Unidos em 1999, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. Até outubro, 490 casos de Oeste do Nilo e 37 mortes resultantes dele foram registrados em Nova York desde 2000, de acordo com o Departamento de Saúde do Estado.

Então os morcegos, com seu apetite por mosquitos, são vizinhos muito bem-vindos. "Esses morcegos nos ajudaram por tantos anos, devemos muito a eles", disse John Darcy, vice-comissário de parques de North Hempstead.

Mas o quanto as casas de morcegos realmente ajudam?

"A eficácia das caixas de morcegos é difícil de quantificar", diz Kevin Braun, especialista em controle ambiental da cidade. "Mas sabemos que os morcegos comem insetos voadores, inclusive mosquitos, então não é absurdo dizer que mais caixas de morcegos equivalem a mais morcegos e menos mosquitos."

Eric Powers, um biólogo que ministra oficinas sobre animais selvagens, disse: "Nós sabemos que isso funciona por causa dos vários experimentos em todo o país onde há dessas caixas instaladas e morcegos ocupados comendo os insetos."

No Jardim Botânico de Clark, no mês passado, Powers disse que em um mundo ideal os morcegos viveriam em árvores mortas descascando, ou em celeiros antigos.

"Mas aqui em Long Island, a população é tão densa que, assim que uma árvore é identificada como doente ou velha, ela é cortada e removida", ele disse. "Nós eliminamos todos os lugares onde eles gostariam de ficar."

Fonte: The new York Times

Quatro grandes projetos científicos que estão parados no Brasil



Um supercomputador que custou dezenas de milhões de reais mantido em "stand-by", remédios mais eficientes contra o câncer que não podem ser testados e bases de pesquisa em áreas remotas da Amazônia fechadas.

Essa é a situação de alguns dos maiores projetos científicos do Brasil após os sucessivos cortes do orçamento da área nos últimos dois anos.

A área de Ciência, Tecnologia e Inovação, que em 2013 recebeu R$ 9,4 bilhões, neste ano tem cerca de R$ 3,5 bilhões. Hoje, divide um ministério com o setor de Comunicações.

Esses cortes causam preocupação na comunidade científica principalmente pelo fato "de que aparentemente as pessoas que ocupam posições de decisão no Brasil ignoram a relação entre ciência e desenvolvimento", segundo Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

"Há projetos importantíssimos que foram paralisados por falta de recursos e que podem melhorar muito a situação na crise global, agregando valor a nossos produtos", diz

Entre as reclamações mais frequentes está a falta de dinheiro para cobrir custos básicos de manutenção, como salário de funcionários e bolsistas, contas de energia e insumos para pesquisas.

Parte do financiamento dos 126 Institutos de Ciência e Tecnologia (INCTs) do Brasil e das cerca de 29 entidades científicas veiculadas ao ministério vem de bolsas ou fundos de pesquisa para projetos específicos dentro deles - o que explica por que todos ainda produzem.

Mas a diminuição da parte que vem do governo, que varia em cada instituto e é essencial para a manutenção de alguns deles, prejudica até mesmo a estrutura básica para a manutenção dos projetos.

Na semana passada, representantes das principais instituições da área se reuniram com o ministro Gilberto Kassab para pedir que seu financiamento volte ao valor de 2013.

À BBC Brasil, Kassab afirmou que já levou "as demandas da comunidade científica para a área econômica do governo federal, que não só reconheceu a importância estratégica dessas reivindicações como já descontingenciou R$ 1 bilhão para ciência, tecnologia e inovação".

"Trata-se do início da recomposição orçamentária, que, diante das circunstâncias atuais, é muito significativa e ocorrerá de forma gradual, dentro das possibilidades financeiras."

Kassab disse ainda que "o ministério continua trabalhando para aprovar empréstimo de US$ 1,4 bilhão com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), solicitado em abril, que deve, primeiramente, ser chancelado pela área econômica e pelo Senado".

Enquanto o dinheiro não sai, vários projetos estão parados ou impedidos de avançar em meio à crise e à mudança de governo. Conheça quatro deles:

1) Nanotecnologia contra o câncer

No INCT - Nanotecnologia, baseado em Brasília, uma rede de 50 pesquisadores tenta criar medicamentos mais eficientes contra o câncer, que causem menos efeitos colaterais. E tem conseguido bons resultados.

"Temos experimentos com terapia fotodinâmica contra o câncer de pele - em que se coloca um medicamento na lesão e aplica-se uma luz sobre ele. Isso tem efeito colateral quase nulo no paciente", diz Ricardo Bentes de Azevedo, presidente do instituto.

"Já aplicamos inclusive em humanos, com resultados muito promissores. Conseguimos 100% de remissão do câncer."

As pesquisas também envolvem a criação de um nanomaterial que, uma vez dentro do corpo humano, só libera o princípio ativo de medicamento em regiões com o PH ácido - justamente onde se encontra o tumor.

Isso faz com que a ação do medicamento seja mais direcionada e destrua menos células saudáveis, um problema comum na quimioterapia.

"A quimioterapia normalmente deprime o sistema imunológico do paciente. Nós também estamos criando uma dupla terapia, que não só trata o tumor, mas também ativa o sistema imunológico contra aquele tumor. Isso é uma das coisas mais modernas no tratamento de câncer hoje", explica Azevedo.

O projeto, no entanto, tem sido impedido de avançar por causa da escassez de recursos. Em 2009, o INCT recebeu R$ 10 milhões para cobrir todos os seus custos por cinco anos - já se passaram sete.

"Com o investimento do governo e outros recursos que conseguimos, demos um salto qualitativo enorme nos últimos anos. Mas agora estamos com dificuldade de comprar animais e material para a cultura de células - o que nos permitiria fazer testes", descreve Azevedo.

"Isso efetivamente estaciona os projetos. Ainda não interrompemos nenhum, mas eles não evoluem. Se não vierem recursos até o fim desse ano, teremos um retrocesso muito grande."

O presidente diz que a situação do instituto dá "desespero e desgosto".

"Nos últimos sete anos conseguíamos fazer tudo o que era preciso do ponto de vista da ciência. Agora voltamos a dez anos atrás, quando meu laboratório só fazia o que era possível."

2) Supercomputador ´na garagem´

Há um ano, o supercomputador Santos Dumont chegou ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ). E há pelo menos seis meses, desde sua instalação, está parado por falta de dinheiro para pagar seu consumo de energia elétrica, de R$ 500 mil por mês.

"Estamos mantendo o Santos Dumont em operação mínima para evitar pará-lo. Desligar totalmente um computador desse porte pode causar prejuízo. É como pegar um automóvel de luxo e mantê-lo parado na garagem", diz Augusto Gadelha, diretor do LNCC.

Comprado da França por R$ 60 milhões em uma iniciativa do governo federal, o supercomputador é o mais potente da América Latina, capaz de fazer um quatrilhão de operações matemáticas por segundo.

Há, segundo Gadelha, mais de 70 projetos de pesquisa de diversas áreas esperando que esteja disponível para uso.

Entre eles, uma proposta de analisar a estrutura do vírus Zika para facilitar a busca de uma vacina. Outro projeto quer criar novos medicamentos para o mal de Alzheimer. E há ainda os permitem criar estruturas de engenharia cruciais para a indústria, como reservatórios de petróleo.

"Precisamos de R$ 14 milhões a R$ 15 milhões anuais para operar o LNCC junto com o computador. Mas em 2016 recebemos apenas R$ 8,1 milhões para tudo", diz Gadelha.

"Só o supercomputador custa anualmente R$ 6 milhões, ou seja, 70% desse orçamento."

O ministro Gilberto Kassab afirmou que ministério "pediu uma suplementação de R$ 4,5 milhões para o LNCC, que foi aprovada nesta semana pelo Ministério do Planejamento, e a expectativa é que a liberação ocorra em breve".

3) Animais amazônicos em risco

Nos últimos meses, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá teve que interromper cerca de 65% dos projetos de inovação e conservação ambiental que desenvolvia em uma área de 3 mil hectares no Amazonas com comunidades remotas onde a assistência demora a chegar.

Entre eles, estão experimentos com iscas alternativas para pescadores de piracatinga (peixe amazônico que se alimenta de animais em decomposição), que matam botos e jacarés para usá-los como isca na pesca.

Por esse motivo, a captura e comercialização do peixe foi proibida até 2020, sob protesto dos pescadores, que reclamam da falta de opção e do risco de desemprego. A pesca continua acontecendo de forma ilegal e o Mamirauá buscava uma solução para o impasse.

"Íamos oferecer uma opção a eles para salvar os botos e os jacarés. Já tinhamos identificado os pescadores que matavam e íamos medir a produtividade das novas iscas", diz à BBC Brasil Elder Queiroz, o diretor do instituto.

Outro projeto interrompido era uma espécie de censo das comunidades da região, essencial para que elas saibam o quanto produzem por ano e possam negociar a venda de seus produtos nas cidades maiores.

A partir do segundo semestre de 2015, o Mamirauá perdeu cerca de 60% de sua arrecadação, quase o total do que vinha do ministério, segundo Queiroz.

Desde então, demitiu 42% dos funcionários e bolsistas e fechou a maior parte de suas bases de campo - casas simples utilizadas como alojamento dos pesquisadores em comunidades remotas.

Os únicos projetos que permanecem em atividade são os que têm outras fontes de financiamento. Salários foram reduzidos e na sede do instituto, em Tefé, só se trabalha meio período para economizar custos.

Queiroz define o cenário como "trágico". "Se mantivéssemos o nosso mesmo ritmo de atividade, não teria sido possível manter o instituto aberto."

"O ministério nos prometeu que devemos receber R$ 2,5 milhões agora para pagar salários e fornecedores. Mas, concretamente, ainda estamos muito distantes de resolver o problema."

4) Navio estacionado

Há um ano, chegava ao Rio de Janeiro o mais moderno navio de pesquisa que o Brasil já possuiu, com 28 equipamentos de alta precisão para explorar o mar costeiro - incluindo um robô submarino que pode mergulhar até 4 mil metros de profundidade.

Em sua viagem inaugural ao Brasil desde a Cidade do Cabo, na África do Sul, o Navio Hidroceanográfico de Pesquisa Vital de Oliveira transportou um grupo de cientistas brasileiros que testaram seus equipamentos de coletas de dados. Mas desde então, não foi mais utilizado em pesquisas.

"Esse navio é formidável e nós estamos atrasados na pesquisa sobre minerais raros, flora medicinal e fauna marinha", afirma Luiz Davidovich, da ABC.

Durante seu primeiro ano em águas brasileiras, o navio, construído em Cingapura, teve seus equipamentos testados e calibrados à exaustão pela Marinha, que o administrará até o final de 2016.

O Vital de Oliveira foi comprado por R$ 162 milhões através de uma parceria entre os então ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com as empresas Vale e Petrobras.

Segundo o atual Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, um acordo entre todas as partes para criar um comitê gestor do navio está em fase final, e desse grupo devem sair os cerca de R$ 32 milhões anuais necessários para custear as atividades.

"Nestas negociações, ficou claro que a manutenção e operação do navio não poderia onerar somente a Marinha do Brasil. Assim, negociou-se o aporte de recursos de todos os partícipes para garantir a sustentabilidade do empreendimento", afirmou o ministro Kassab.

Fonte: BBC Brasil