"Dormir com um olho aberto" na primeiranoite que se passa em um lugar novo tem uma explicação científica: um dos dois hemisférios cerebrais se mantém mais acordado que o outro em fase de sono profundo, possivelmente para estar preparado em caso de perigo. Dormir mal em um lugar novo é considerado "o efeito da primeira noite" e um grupo de cientistas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, estudou as possíveis causas até chegar a uma conclusão que não esperavam, segundo publicou a revista "Current Biology" este ano. Os especialistas usaram uma técnica avançada de neuroimagem para analisar o cérebro durante uma parte do sono em um grupo de 35 voluntários que dormiram duas noites no laboratório, com uma semana de intervalo entre ambas. As imagens revelaram algo que os especialistas não esperavam ver. Durante a primeira noite de sono, uma parte do lado esquerdo do cérebro apresentou padrões diferentes de atividade que o direito, ou seja, mantinha um sono mais leve e tinha uma maior resposta aos sons. No entanto, durante a segunda noite de sono no laboratório não se notaram diferenças significativas de atividade entre os dois hemisférios cerebrais, indicou em comunicado Yuka Sasaki, uma das autoras do estudo. Essa maior atividade do lado esquerdo aconteceu durante a fase profunda do sono, o foco do estudo, por isso não se sabe se o hemisfério esquerdo se mantém vigilante toda a noite ou se passa esse trabalho ao direito, uma possibilidade que Sasaki não descarta. Como pássaros Alguns pássaros e mamíferos marítimos dormem com um dos hemisférios cerebrais acordados, mas não se sabia que as pessoas pudessem fazer algo similar. Embora o cérebro humano não tenha o mesmo grau de assimetria que o dos animais marítimos, as novas descobertas sugerem que "nosso cérebro pode ter um sistema em miniatura" similar ao de golfinhos ou baleias, explicou Sakaki. Os mamíferos marítimos fazem isso porque, presumivelmente, devem emergir de maneira periódica para poder respirar, inclusive durante as horas de sono. Sasaki afirmou que seria possível reduzir esse "efeito da primeira noite" levando o próprio travesseiro ou escolhendo hotéis que tenham quartos similares. Também é possível que as pessoas que durmam com frequência em lugares novos sejam capazes de "desligar" essa espécie de vigilância noturna. "Os cérebros humanos são muito flexíveis", assim as pessoas que estão com frequência em lugares novos "não têm porque ter sempre uma má noite de sono", comentou. Fonte: EFE
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Parte do cérebro se mantém vigilante quando dormimos em lugar diferente
Rede de 10 Gb/s que liga universidades no Brasil pode sair do ar por falta de verba
A RNP (Rede Nacional de Ensino e
Pesquisa) fornece internet de alta velocidade para centenas de instituições de
ensino e centros de pesquisa no Brasil. Infelizmente, a rede Ipê corre o risco
de parar de funcionar em setembro, devido à falta de verba.
Segundo o Estadão, os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) não liberaram os R$ 126 milhões previstos para manter a RNP. O valor deveria ter sido pago em maio.
E Nelson Simões, diretor-geral da RNP, diz que essa verba ainda seria insuficiente, porque o custo para manter tudo funcionando é de R$ 250 milhões por ano. A expansão da rede foi paralisada; e agora, ela corre o risco de não mais funcionar.
Simões explica ao Estadão que, caso a verba não seja liberada, a rede vai cortar gradualmente as conexões em centros no interior do país. Segundo a CBN, nesses locais “a internet possui um pagamento individualizado, por causa das instalações feitas sob encomenda”.
A RNP interliga 4 milhões de alunos, professores e pesquisadores de 1.200 campi – entre eles os da USP e da Unicamp – e evita que a internet comum seja congestionada pelo alto volume de dados que trafegam entre centros de pesquisa.
Em alguns casos, é preciso atingir velocidades que não são possíveis na internet comercial: por exemplo, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, tem rede de até 40 Gb/s. A RNP também é usada para aulas por videoconferência em hospitais de ensino.
O MEC e o MCTIC respondem que os repasses devem ser feitos em “data a ser definida brevemente”.
Fonte: Gizmodo
Segundo o Estadão, os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) não liberaram os R$ 126 milhões previstos para manter a RNP. O valor deveria ter sido pago em maio.
E Nelson Simões, diretor-geral da RNP, diz que essa verba ainda seria insuficiente, porque o custo para manter tudo funcionando é de R$ 250 milhões por ano. A expansão da rede foi paralisada; e agora, ela corre o risco de não mais funcionar.
Simões explica ao Estadão que, caso a verba não seja liberada, a rede vai cortar gradualmente as conexões em centros no interior do país. Segundo a CBN, nesses locais “a internet possui um pagamento individualizado, por causa das instalações feitas sob encomenda”.
A RNP interliga 4 milhões de alunos, professores e pesquisadores de 1.200 campi – entre eles os da USP e da Unicamp – e evita que a internet comum seja congestionada pelo alto volume de dados que trafegam entre centros de pesquisa.
Em alguns casos, é preciso atingir velocidades que não são possíveis na internet comercial: por exemplo, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, tem rede de até 40 Gb/s. A RNP também é usada para aulas por videoconferência em hospitais de ensino.
O MEC e o MCTIC respondem que os repasses devem ser feitos em “data a ser definida brevemente”.
Fonte: Gizmodo
Estados Unidos aprovam lançamento de primeira missão lunar privada
A empresa estadunidense Moon
Express se tornou recentemente a primeira empresa privada a ter planos
aprovados para lançar uma espaçonave até a Lua. O primeiro lançamento da
empresa seria apenas um teste, mas a Moon Express pretende, no futuro, minerar
elementos e metais raros no solo lunar.
A Moon Express é uma das concorrentes do Google Lunar X Prize, um concurso do Google para enviar o primeiro veículo de fundos privados para a Lua. De acordo com o cronograma do concurso, a empresa tem até o final de 2017 para realizar a façanha, e disse ao The Verge que pretende cumprir o prazo.
Nessa primeira viagem, a empresa pretende apenas testar a possibilidade de enviar naves e materiais até a Lua sem acidentes. Dessa vez, a espaçonave será lançada no foguete Electron, construído pela startup Rocket Lab. O CEO da Moon Express, Bob Richards, disse que pretende continuar a realizar mais viagens na sequência e tem planos de trazer material de volta da Lua em 2020.
Leis do espaço
Apesar dos inúmeros desafios relacionados a uma viagem lunar, o principal empecilho à realização dos planos da Moon Express, segundo o CEO, eram regulatórios. Isso porque atualmente não existem leis nos Estados Unidos que determinem diretrizes para missões privadas desse tipo. A empresa só conseguiu aval governamental para seu plano após discutir uma regulamentação provisória com a Casa Branca e a agência federal de aviação dos EUA (a FAA).
Outro desafio da empresa foi coordenar seus planos com acordos internacionais sobre exploração espacial. Por exemplo, a Moon Express teve que garantir que fornceria comunicações constantes ao governo dos EUA sobre o andamento da missão, e que não interferiria com as espaçonaves ou equipamentos de outras agências.
Foi necessário também que a empresa demonstrasse à FAA que seria capaz de respeitar as "leis de proteção planetária" previstas no tratado internacional Outer Space Treaty, assinado por 104 países (incluindo os EUA). Dentre as medidas necessárias estava garantir que o equipamento da Moon Express não espalharia bacterias na superfície lunar que pudessem afetar o ambiente.
Nova fronteira
Com a aprovação da viagem da Moon Express, a possibilidade de que empresas privadas comecem a utilizar o espaço como uma nova fronteira comercial se torna ainda mais próxima. O mercado de mineração de asteroides, por exemplo, já está começando a ser planejado, e já foi avaliado em mais de um trilhão de dólares.
Casas e módulos habitacionais no espaço e em outros planetas também são um mercado promissor para o futuro. Uma empresa que já vem investindo nesse ramo é a Bigelow Aerospace; a empresa já testou um módulo habitacional expansível na Estação Espacial Internacional, e está desenvolvendo módulos habitacionais para Marte em parceria com a NASA.
Fonte: Olhar Digital
A Moon Express é uma das concorrentes do Google Lunar X Prize, um concurso do Google para enviar o primeiro veículo de fundos privados para a Lua. De acordo com o cronograma do concurso, a empresa tem até o final de 2017 para realizar a façanha, e disse ao The Verge que pretende cumprir o prazo.
Nessa primeira viagem, a empresa pretende apenas testar a possibilidade de enviar naves e materiais até a Lua sem acidentes. Dessa vez, a espaçonave será lançada no foguete Electron, construído pela startup Rocket Lab. O CEO da Moon Express, Bob Richards, disse que pretende continuar a realizar mais viagens na sequência e tem planos de trazer material de volta da Lua em 2020.
Leis do espaço
Apesar dos inúmeros desafios relacionados a uma viagem lunar, o principal empecilho à realização dos planos da Moon Express, segundo o CEO, eram regulatórios. Isso porque atualmente não existem leis nos Estados Unidos que determinem diretrizes para missões privadas desse tipo. A empresa só conseguiu aval governamental para seu plano após discutir uma regulamentação provisória com a Casa Branca e a agência federal de aviação dos EUA (a FAA).
Outro desafio da empresa foi coordenar seus planos com acordos internacionais sobre exploração espacial. Por exemplo, a Moon Express teve que garantir que fornceria comunicações constantes ao governo dos EUA sobre o andamento da missão, e que não interferiria com as espaçonaves ou equipamentos de outras agências.
Foi necessário também que a empresa demonstrasse à FAA que seria capaz de respeitar as "leis de proteção planetária" previstas no tratado internacional Outer Space Treaty, assinado por 104 países (incluindo os EUA). Dentre as medidas necessárias estava garantir que o equipamento da Moon Express não espalharia bacterias na superfície lunar que pudessem afetar o ambiente.
Nova fronteira
Com a aprovação da viagem da Moon Express, a possibilidade de que empresas privadas comecem a utilizar o espaço como uma nova fronteira comercial se torna ainda mais próxima. O mercado de mineração de asteroides, por exemplo, já está começando a ser planejado, e já foi avaliado em mais de um trilhão de dólares.
Casas e módulos habitacionais no espaço e em outros planetas também são um mercado promissor para o futuro. Uma empresa que já vem investindo nesse ramo é a Bigelow Aerospace; a empresa já testou um módulo habitacional expansível na Estação Espacial Internacional, e está desenvolvendo módulos habitacionais para Marte em parceria com a NASA.
Fonte: Olhar Digital
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