segunda-feira, 25 de julho de 2016

Fissura no Castanhão não compromete segurança, segundo avaliação do Crea



O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) anunciou, na manhã desta segunda-feira (25), que a fissura localizada no Açude Castanhão não compromete a segurança do local.
O Diário do Nordeste publicou com exclusividade a rachadura em um dos pilares da 12ª comporta do reservatório, em janeiro deste ano, e apresentou que a falha existe desde 2014.
Reparo
A área passa por constante monitoramento e o reparo terá de ser imediato, segundo o Crea. Esse é o momento mais propício para reforçar a estrutura por conta do nível baixo da barragem ainda de acordo com o órgão.
O presidente do Crea-CE, João César de Freitas Pinheiro, lembra que a comissão instituída para fazer um levantamento das condições de segurança da barragem foi à Jaguaribara, um dos municípios no Ceará onde está localizado o Açude Castanhão. 
Na ocasião, foi feita uma inspeção na falha na parede da barragem, na região do sangradouro. Desde essa data, engenheiros e estudiosos vêm se reunindo na Academia Cearense de Engenharia (ACE) para analisar a questão e fazer um levantamento das condições de segurança da barragem do açude e apresentar parecer técnico dos possíveis riscos existentes no manancial.
Causas da rachadura
A fissura não foi causada nem por falha no processo de construção da obra e nem abalo sísmico, foi decorrente do fator térmico e outras condições do clima.

Fonte:diariodonordeste

Em greve, servidores protestam em frente ao SAAE de Icó

Em greve, os servidores Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de Icó, protestaram em frente a sede do órgão em Icó. Com cartazes e apitos, os trabalhadores alegam, entre muitos problemas, a falta de compromisso da administração municipal para com os servidores. A paralisação aconteceu na manhã desta segunda-feira (25). A assessoria de comunicação da PMI, ainda não se pronunciou sobre o caso. 

Verizon confirma acordo para compra do Yahoo! por US$ 4,8 bilhões



A operadora de telecomunicações americana Verizon confirmou nesta segunda-feira 
(25) o acordo para comprar os negócios de internet do Yahoo! por US$ 4,83 bilhões 
em dinheiro. Em nota, a Verizon destaca a audiência de mais de um bilhão de usuários 
ativos por mês no Yahoo!, incluindo 600 milhões de usuários ativos no celular. A ope-
radora lembra que a gigante de internet também une anunciantes a seus públicos 
alvos por meio de tecnologia de anúncios que "combina o poder de seus dados, 
conteúdo e tecnologia". "Um ano atrás nós compramos a AOL para impulsionar nossa 
estratégia de oferecer uma conexão que ´ultrapasse a tela´ para nossos consumidores, 
criadores e anunciantes. A compra do Yahoo! vai colocar a Verizon em uma posição 
altamente competitiva como uma companhia global de mídia para celular, e ajudará 
a acelerar nossas receitas com publicidade digital", afirma o presidente da Verizon, 
Lowell McAdam. O Yahoo será integrado à AOL e ficará sob o controle de Marni Walden, 
presidente da organização de inovação de produtos e negócios de notícias da Verizon.
Na nota, Marissa Mayer, presidente do Yahoo!, diz que a empresa "mudou o mundo" e 
que vai continuar a fazer isso com a combinação com a Verizon e a AOL. "A venda de 
nossos negócios operacionais, o que separa efetivamente nossas participações acionárias 
em ativos asiáticos [como a gigante chinesa Alibaba], é um passo importante em nosso
plano de trazer valor acionário ao Yahoo", diz. O acordo marca o fim do Yahoo! como uma
companhia operacional, deixando a empresa com uma participação de 15% no Alibaba 
e uma fatia de 35,5% no Yahoo Japan Corp. A aquisição ainda está sujeita à aprovação 
dos órgãos reguladores e também deverá ser submetida aos acionistas do Yahoo. 
A expectativa é que o negócio esteja concluído no primeiro trimestre de 2017. Até que 
isso ocorra, o Yahoo! vai continuar tendo uma operação independente. O acordo não 
inclui os ativos financeiros do Yahoo!, sua participação no Alibaba e no Yahoo Japan e
notas conversíveis da empresa. Também exclui investimentos minoritários e patentes 
que não façam parte do negócio principal da empresa. Esses ativos seguirão sob 
gerenciamento do Yahoo!, que mudará de nome ao fim da negociação, segundo a
 nota. A aquisição encerra meses de especulação envolvendo o Yahoo!. O acordo 
possivelmente colocará fim ao reinado de Marissa Mayer no Yahoo!, após tentativas 
frustradas de reinventar a empresa.<br><br>Logo que o Yahoo! começou a cogitar a 
venda de seu negócio, a Verizon foi considerada por analistas a empresa que mais 
teria interesse na aquisição. A operadora de telecomunicações já tinha em seu portfólio 
a AOL, outra gigante que nasceu com a internet e não conseguiu se sustentar com a 
evolução do mercado. A aquisição, ocorrida no ano passado, foi fechada pelo valor de 
US$ 4,4 bilhões. A Verizon também era vista como a competidora com mais dinheiro 
em caixa e capacidade de se beneficiar das sinergias entre AOL e Yahoo!. Brian 
Weiser, analista da consultoria Pivotal Research citado pelo jornal "The New York 
Times", afirmou que a combinação da AOL com o Yahoo! criará a terceira maior 
plataforma on-line para anúncios, atrás apenas do Google e do Facebook. Nos últimos 
meses, a Verizon tem buscado ampliar sua oferta de conteúdo digital, principalmente 
no formato de vídeo e endereçado a celulares. Sob esse ponto de vista, o Yahoo! 
poderia ampliar a oferta de notícias da operadora. Atualmente, a Verizon tenta 
convencer os órgãos reguladores americanos a permitir que use com maior liberdade 
os dados que recolhe de seus consumidores na internet para vender anúncios direcio-
nados a eles. 
Fonte: Folha de S. Paulo


A gaúcha Anidria Rocha, 46, administra 20 grupos de Whatsapp e acompanha 
centenas de outros. O requisito para fazer parte é simpatizar com a causa 
"O Sul é Meu País", que deseja separar Paraná, Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul do Brasil. Moradora de São Jerônimo (a 70 km de Porto Alegre), a empre-
sária lidera o movimento que organiza um plebiscito informal marcado para 
outubro, com 4.000 "urnas" nos três Estados. A votação ocorrerá no dia 2 de 
outubro, simultaneamente às eleições municipais, das 8h às 17h. As urnas 
estarão a pelo menos cem metros dos colégios eleitorais. A cédula fará a pergunta: 
"Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país 
independente?". A meta é alcançar 1 milhão de pessoas, o equivalente a 5% dos 
eleitores do Sul. Voluntários irão bancar custos de urnas e cédulas. Segundo o 
promotor gaúcho Rodrigo Zilio, do gabinete eleitoral, a votação não tem legalidade, 
mas é permitida. Para ter algum valor, o plebiscito deveria seguir a lei 9.709, o que 
exigiria que fosse aprovado pelo Congresso e sob regulação da Justiça Eleitoral. 
O grupo argumenta que movimentos separatistas são comuns. "Falam em 400 
movimentos por independência no mundo. A cada ano, três ou quatro países se 
separam", diz Anidria. O último país a se tornar independente foi o Sudão 
do Sul, em 2011. Além deste, ela cita Namíbia, Timor-Leste, Eritreia e Palau como 
frutos de processos de separação. Apesar de o primeiro artigo da Constituição 
definir que a república brasileira é "formada pela união indissolúvel dos Estados", 
o grupo pretende pleitear a ideia junto a órgãos internacionais. Além da ONU, o 
resultado será levado para a Unpo, organização internacional que defende minorias 
não reconhecidas e seus territórios. Os militantes comparam a iniciativa com o 
desejo separatista da Catalunha, na Espanha. Um jornal catalão publicou em março 
matéria com o título "El sur de Brasil sigue los pasos de Catalunya". O movimento 
sulista, porém, é mais jovem. Foi fundado há 23 anos, em um congresso em Laguna
(SC), com o liderança de Adílcio Cadorin, ex-prefeito da cidade. O historiador Tau 
Golin, da UPF (Universidade de Passo Fundo), define o ato como "xenófobo". "É um 
movimento antibrasileiro que mostra a dificuldade certos grupos têm de se integrar 
à nação". Os separatistas, diz, "não admitem a ideia de pluralidade" e consideram 
descendentes de italianos e alemães, comuns no Sul, como "especiais" ou "raça 
superior". O atrito ecoa no MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho). Para o autor de 
músicas típicas gaúchas Daniel Brasil, 54, o MTG não defende abertamente o sepa-
ratismo. "Os caras comemoram uma coisa que ninguém ganhou nada", diz o artista 
sobre a Revolução Farroupilha, que queria criar a República Rio-Grandense e 
declarar independência do Império. A disputa foi perdida, mas é intensamente come-
morada em setembro pelos gaúchos. "Quando conseguirmos separar o Sul, eu mudo
meu sobrenome", brinca Brasil. 
Fonte: Folha de S. Paulo