No Centro-Sul, o quadro é de preocupação em face do baixo índice de chuva registrado em fevereiro passado. Em várias áreas já há registro de perda da lavoura de milho e feijão. Outro cuidado é com a pastagem nativa que está murchando por falta de água. No mês passado, em Várzea Alegre e em Icó, as chuvas estiveram bem abaixo da média histórica, com redução em torno de 75%.
Por enquanto, os técnicos dos escritórios da Ematerce preferem não fazer estimativa da perda da lavoura. O município de Várzea Alegre está localizado em área de influência da região do Cariri e sempre registrou elevadas chuvas, em comparação com outros da região Centro-Sul. Entretanto, neste ano, o quadro tem sido desfavorável. Em fevereiro passado, houve registro de apenas 46,6 milímetros, isto é, apenas 25% do esperado para o período.
Nos distritos de Naraniú e Canindezinho o quadro ainda foi pior. Choveu somente 10mm no mês passado. "A situação está complicada e já há perda", disse Pedro Alves Bezerra, gerente do escritório da Ematerce em Várzea Alegre. "O nosso temor é que a situação se agrave e falte alimentação para o gado". Bezerra fala em perda acentuada, mas prefere esperar para a próxima semana, quando haverá reunião com representantes de diversos órgãos para avaliar o quadro no município.
As sementes do Programa Hora de Plantar foram distribuídas no mês de fevereiro. Nessa época, houve precipitação, que animaram alguns produtores. Resultado: quem plantou está amargando perda da lavoura. "Mais de 60% do plantio não germinaram", disse o gerente da Ematerce, em Icó, Francisco Alencar. "A perda é quase geral, exceto para os baixios (várzeas), onde a lavoura pode esperar por mais uma semana", contou ele.
Nas localidades de Bertioga, Santo Antônio, nas margens da BR-116, as lavouras de milho e feijão estão morrendo. Em Icozinho e São Vicente, a situação também é crítica e agora existe preocupação com a pastagem que está secando. Foram distribuídas, em Icó, 60 toneladas de sementes e o estoque acabou. Isso significa que o replantio ficará por conta do agricultor, que já enfrenta prejuízo da lavoura de sequeiro.
Outro município crítico é Umari, onde choveu apenas 40% para o esperado em fevereiro passado. "O milho nasceu, mas parece que não vai progredir porque a chuva está tardando", disse o agricultor, Luís Freitas. O produtor rural, Francisco Lima, da localidade de Verdinha, também mostra preocupação. "Ainda dá para esperar um pouco, mas o tempo está avançando e o temor é de perda da planta", comentou.
No município de Iguatu, o maior da região Centro-Sul, as chuvas foram mal distribuídas, embora ficaram dentro da média para o segundo mês do ano. Houve registro de 159 milímetros. "O problema é a má distribuição, pois, nos últimos 15 dias, não choveu mais", observou o gerente da Ematerce, Edvaldo Barbosa.
Em Iguatu, o desespero começa a tomar conta dos produtores rurais. "Se não chover até a próxima semana e, infelizmente, não há previsão, o quadro vai ficar complicado", disse Barbosa. "Quem recebeu semente e plantou, vai perder". É o caso do agricultor, Francisco Alves, da localidade de Cajazeiras, fez o cultivo de um hectare de milho e feijão. "A planta nasceu, mas está morrendo", disse. "Se não chover nos próximos cinco dias, vou perder tudo".
Muitos produtores cultivaram as sementes de milho e feijão, animados com as precipitações que antecederam o Carnaval. "O plantio germinou, mas não se desenvolve por falta de água e a terra está seca", disse o agricultor Paulo Souza. O sol forte e o calor intenso contribuem para matar a planta no sertão árido do Centro-Sul.
Em Mombaça, choveu apenas 17mm em fevereiro. O município chamou a atenção em fins de janeiro em face de uma tromba d´água de 170mm que banhou a cidade. No município, apesar da escassez de precipitação, praticamente não há perda da lavoura. O gerente da Ematerce, José Borges Ferreira, explica: "Aqui, o plantio só acontece de março em diante e em fevereiro a terra estava seca e não havia condição de cultivar os grãos". Segundo estimativa da Ematerce, 90% dos produtores ainda não plantaram.
Por enquanto, os técnicos dos escritórios da Ematerce preferem não fazer estimativa da perda da lavoura. O município de Várzea Alegre está localizado em área de influência da região do Cariri e sempre registrou elevadas chuvas, em comparação com outros da região Centro-Sul. Entretanto, neste ano, o quadro tem sido desfavorável. Em fevereiro passado, houve registro de apenas 46,6 milímetros, isto é, apenas 25% do esperado para o período.
Nos distritos de Naraniú e Canindezinho o quadro ainda foi pior. Choveu somente 10mm no mês passado. "A situação está complicada e já há perda", disse Pedro Alves Bezerra, gerente do escritório da Ematerce em Várzea Alegre. "O nosso temor é que a situação se agrave e falte alimentação para o gado". Bezerra fala em perda acentuada, mas prefere esperar para a próxima semana, quando haverá reunião com representantes de diversos órgãos para avaliar o quadro no município.
As sementes do Programa Hora de Plantar foram distribuídas no mês de fevereiro. Nessa época, houve precipitação, que animaram alguns produtores. Resultado: quem plantou está amargando perda da lavoura. "Mais de 60% do plantio não germinaram", disse o gerente da Ematerce, em Icó, Francisco Alencar. "A perda é quase geral, exceto para os baixios (várzeas), onde a lavoura pode esperar por mais uma semana", contou ele.
Nas localidades de Bertioga, Santo Antônio, nas margens da BR-116, as lavouras de milho e feijão estão morrendo. Em Icozinho e São Vicente, a situação também é crítica e agora existe preocupação com a pastagem que está secando. Foram distribuídas, em Icó, 60 toneladas de sementes e o estoque acabou. Isso significa que o replantio ficará por conta do agricultor, que já enfrenta prejuízo da lavoura de sequeiro.
Outro município crítico é Umari, onde choveu apenas 40% para o esperado em fevereiro passado. "O milho nasceu, mas parece que não vai progredir porque a chuva está tardando", disse o agricultor, Luís Freitas. O produtor rural, Francisco Lima, da localidade de Verdinha, também mostra preocupação. "Ainda dá para esperar um pouco, mas o tempo está avançando e o temor é de perda da planta", comentou.
No município de Iguatu, o maior da região Centro-Sul, as chuvas foram mal distribuídas, embora ficaram dentro da média para o segundo mês do ano. Houve registro de 159 milímetros. "O problema é a má distribuição, pois, nos últimos 15 dias, não choveu mais", observou o gerente da Ematerce, Edvaldo Barbosa.
Em Iguatu, o desespero começa a tomar conta dos produtores rurais. "Se não chover até a próxima semana e, infelizmente, não há previsão, o quadro vai ficar complicado", disse Barbosa. "Quem recebeu semente e plantou, vai perder". É o caso do agricultor, Francisco Alves, da localidade de Cajazeiras, fez o cultivo de um hectare de milho e feijão. "A planta nasceu, mas está morrendo", disse. "Se não chover nos próximos cinco dias, vou perder tudo".
Muitos produtores cultivaram as sementes de milho e feijão, animados com as precipitações que antecederam o Carnaval. "O plantio germinou, mas não se desenvolve por falta de água e a terra está seca", disse o agricultor Paulo Souza. O sol forte e o calor intenso contribuem para matar a planta no sertão árido do Centro-Sul.
Em Mombaça, choveu apenas 17mm em fevereiro. O município chamou a atenção em fins de janeiro em face de uma tromba d´água de 170mm que banhou a cidade. No município, apesar da escassez de precipitação, praticamente não há perda da lavoura. O gerente da Ematerce, José Borges Ferreira, explica: "Aqui, o plantio só acontece de março em diante e em fevereiro a terra estava seca e não havia condição de cultivar os grãos". Segundo estimativa da Ematerce, 90% dos produtores ainda não plantaram.
fonte: site miseria