sexta-feira, 27 de maio de 2016

Veículos brasileiros terão placa do Mercosul em 2017, define Contran.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial da União, determina que até o fim de 2020 todos os veículos em circulação no Brasil deverão ter placas de identificação no padrão do Mercosul.

O anúncio se dá após alguns adiamentos da decisão, que se arrastou por alguns meses, já que a mudança estava prevista para acontecer em janeiro.

Como é a nova placa?

A nova placa tem fundo branco com a margem superior azul, contendo ao lado esquerdo o logotipo do Mercosul, ao lado direito a bandeira do Brasil e, ao centro, o nome do país. As três letras e os quatro números continuam.

Apesar de manter os sete caracteres alfanuméricos, como as chapas de hoje, fornecidos pelo Denatran, as novas precisarão ter a inscrição das palavras "Mercosur Brasil Mercosul". Será o fim da possibilidade de personalização.

Quando muda?

A Resolução 590 do Contran também estabelece um cronograma de transição das placas atuais para as novas: a partir de 1º de janeiro de 2017, as mudanças começam a acontecer em veículos zero km a serem licenciados, em processo de transferência de município ou de propriedade (venda particular) ou se houver necessidade de substituição; todos os veículos em circulação deverão possuir as novas placas até 31 de dezembro de 2020.

Mesmo com o novo molde, UOL Carros prevê que o padrão de placa atual (com três letras e quatro números) dura só mais 15 anos.

Fonte: UOL

TIM encerra gratuidade do WhatsApp no Brasil

A TIM encerrou a gratuidade do WhatsApp no Brasil. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a operadora explicou que encerrou o benefício, porém ampliou o pacote de dados de todos os clientes, em todos os segmentos, sem alterar o valor pago.

Ainda de acordo com o comunicado, o movimento aconteceu porque a empresa observou que, apesar de o cliente utilizar o aplicativo por muito tempo, o consumo de dados não era tão alto.

"Dessa forma, aumentando o pacote de internet para o usuário, ele teria mais liberdade de trafegar em diversas outras plataformas".

Veja nota na íntegra:

"Com o lançamento do novo portfólio, em novembro do ano passado, a TIM manteve o envio de mensagens no WhatsApp sem desconto na franquia apenas nos planos do segmento Controle e Pós-pago. Recentemente, a empresa evoluiu ainda mais suas ofertas e encerrou esse benefício. Em contrapartida, ampliou o pacote de dados em todos os segmentos, sem alterar os preços das ofertas.

Esse movimento aconteceu porque a empresa observou que, apesar de o cliente utilizar o aplicativo por muito tempo, o consumo de dados não era tão alto. Dessa forma, aumentando o pacote de internet para o usuário, ele teria mais liberdade de trafegar em diversas outras plataformas. Hoje, o plano TIM Controle oferece 1,5GB de dados e 500 minutos de voz por apenas R$ 50, um preço bastante vantajoso.

A TIM reitera que continua acreditando nas parcerias com as OTTs  e desenvolvendo novos produtos e serviços baseados nessa premissa".

Fonte: Diário do Nordeste

Estudo mostra que Marte está saindo de uma era glacial

Marte está saindo de uma era glacial, após atravessar múltiplas fases de mudança climática, segundo medições de radar feitas em suas camadas de gelo polar para um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Science".

A análise dos dados assinala que o planeta viveu uma era do gelo da qual começou a sair há cerca de 370.000 anos.

Entender o clima marciano ajudará a determinar quando o planeta foi habitável no passado e como mudou esse estado, além de servir para os estudos sobre a mudança climática na Terra.

Os modelos sugeriam que o seco e poeirento planeta vermelho passou por épocas glaciais no passado, mas os dados empíricos para confirmá-lo eram poucos.

No estudo, o pesquisador Isaac Smith, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder (Estados Unidos), e sua equipe usaram um radar para estudar as camadas de gelo dentro das calotas polares de Marte, para o que empregaram o equipamento da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter, lançada em 2005 e destinada a aumentar o conhecimento desse planeta.

À medida que o gelo derrete, o vento pode criar canais em forma de espiral e outros traços identificáveis, razão pela qual rastrear essas marcas dentro da camada gelada pode revelar as mudanças no fluxo e no acúmulo do gelo em épocas passadas e, portanto, as mudanças no clima.

Enquanto a camada de gelo no sul é "relativamente pequena e está alterada pelo impacto de meteoritos", os pesquisadores puderam traçar as camadas dentro do gelo no norte.

Dessa forma, descobriram que as camadas e as trajetórias de migração do gelo aumentam, mudam de direção de forma brusca ou estão completamente enterradas.

Estes dados e outros analisados no estudo confirmam, segundo os pesquisadores, o final de um período glacial em Marte.

Fonte: EFE
                                               

Câncer pode ser combatido com transplante de células de pessoa saudável

Cientistas descobriram que é possível combater tumores cancerígenos utilizando células do sistema imunológico de uma pessoa saudável no corpo de uma pessoa com a doença. A pesquisa com a descoberta foi feita pelo Instituto de Câncer da Holanda e pela Universidade de Oslo, na Noruega, e publicada semana passada pela revista Science.

Os pesquisadores observaram que ao inserir em laboratório componentes de células do sistema imunológico de um doador saudável nas células de um paciente com câncer é possível fazer com que seu organismo reconheça os tumores e passe a atacá-los. A pesquisa foi feita com três pacientes com melanoma, um tipo de câncer de pele.

É função dos linfócitos T diferenciar células do organismo de corpos estranhos. Quando esses corpos são reconhecidos, são desencadeados estímulos imunológicos que destroem ou eliminam o invasor. O problema é que nem sempre as células imunológicas reconhecem o câncer como um invasor. Isso permite a sua proliferação pelo corpo.

"A célula tumoral é traiçoeira. Ela tem algumas técnicas para desligar e escapar do sistema imunológico", afirma Denyei Nakazato, oncologista do Hospital Sírio-Libanês e do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo).

Para avaliar essa capacidade de reconhecimento pelos linfócitos T, os pesquisadores mapearam todos os antígenos que poderiam estimular uma resposta às células de câncer de pele de três pacientes. Antígeno é toda substância que, ao entrar no organismo, é capaz de iniciar uma resposta imune, ativando os linfócitos.

Os linfócitos T dos pacientes com a doença deixavam passar despercebido fragmentos estranhos de células tumorais. Já linfócitos derivados de voluntários saudáveis conseguiram detectar um número significativo de antígenos.
Avanço de técnicas

Para Alex Meller, urologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o estudo é promissor, apesar de envolver apenas três pacientes. Ele afirma que uma técnica parecida já havia sido testada com tumor de rim no Hospital Sírio-Libanês, mas teve uma resposta pouco eficaz. A novidade com o novo estudo seria a sugestão de transferir as células entre pacientes imunologicamente parecidos por meio do sangue.

"No teste no Brasil, as próprias células do paciente acabaram reconhecendo as novas como anômalas e acabava havendo uma reação. O potencial de matar o tumor diminuía porque o paciente reconhecia aquilo como estranho", diz.

Rafael Schmerling, oncologista clínico do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo, acredita que esse também é um risco para o novo estudo. "O paciente pode reconhecer essas células como estranhas. Mas se elas viverem, começam a crescer, se multiplicar e fazer parte do sistema imunológico da pessoa", afirma.

Schmerling define o novo estudo europeu como um avanço de técnicas com conceitos que já vinham sendo utilizados. Segundo ele, a estratégia mais recente de terapia celular para o combate ao câncer consiste em modificar as células do próprio paciente para que as proteínas do tumor sejam reconhecidas pelo sistema imunológico.

"Nesse estudo, em vez de ´ensinar´ as células do próprio paciente os cientistas estão pegando as células competentes de outras pessoas para combater o tumor", analisa.

Fonte: UOL