Após esperar por duas décadas que a Prefeitura de Barra Mansa (RJ) construísse uma ponte ligando os bairros de Nova Esperança e São Luiz, moradores da região se mobilizaram e conseguiram resolver o problema em um mês.
Em regime de mutirão, reuniram mais de cem pessoas para construir a ponte de 24 metros, com concreto e ferro, que ficou pronta no último dia 4. O grupo também ficou responsável por arrecadar todo o material usado na construção. A estimativa é de que a obra custou R$ 5.000. A prefeitura da cidade informou que havia orçado a ponte em R$ 270 mil.
A iniciativa partiu das donas de casa Juracy da Conceição e Manoelina dos Santos. Elas contam que só de um lado da ponte há posto de saúde para atendimento médico e retirada de remédios. E, sem a obra, era necessário dar uma volta de quase dois quilômetros para chegar de um bairro a outro.
"Eu moro neste bairro há 49 anos. Sempre tivemos que improvisar com pedaços de madeira para atravessar o riacho. O problema é que ficava muito frágil e perigoso", lembra Manoelina, 62. "Quando a chuva vinha, destruía tudo, porque o nível da água subia muito. Não dava nem para visitar os amigos ou ir à igreja, que também fica do outro lado."
O filho de Manoelina, Adalto José Soares, 52, foi um dos que ajudou na construção. "Quem tinha dinheiro ajudou com dinheiro. Quem não tinha ajudou com mão de obra. A gente brinca por aqui que foi a obra do cadinho", brinca o comerciante. "Cadinho de um, cadinho de outro. Arregaçamos as mangas, porque se tivéssemos esperando pela prefeitura estaríamos sem a ponte até agora."
Demorou um mês para que a ponte, de três pilares, ficasse completamente pronta porque o trabalho dos moradores acontecia apenas aos sábados e domingos. Ou seja, foram necessários na realidade oito dias de trabalho para que a ponte fosse construída.
"Fizemos a ponte com três pilares, com três metros de profundidade cada um. É toda de concreto e ferro, bem segura. Desde 2014, a prefeitura só nos dizia que não tinha como fazer a obra, porque não tinha verba, faltava dinheiro, o país estava em crise", afirma Soares. "E nós conseguimos deixar tudo pronto em apenas um mês. Brincadeira, né?"
UOL
Em regime de mutirão, reuniram mais de cem pessoas para construir a ponte de 24 metros, com concreto e ferro, que ficou pronta no último dia 4. O grupo também ficou responsável por arrecadar todo o material usado na construção. A estimativa é de que a obra custou R$ 5.000. A prefeitura da cidade informou que havia orçado a ponte em R$ 270 mil.
A iniciativa partiu das donas de casa Juracy da Conceição e Manoelina dos Santos. Elas contam que só de um lado da ponte há posto de saúde para atendimento médico e retirada de remédios. E, sem a obra, era necessário dar uma volta de quase dois quilômetros para chegar de um bairro a outro.
"Eu moro neste bairro há 49 anos. Sempre tivemos que improvisar com pedaços de madeira para atravessar o riacho. O problema é que ficava muito frágil e perigoso", lembra Manoelina, 62. "Quando a chuva vinha, destruía tudo, porque o nível da água subia muito. Não dava nem para visitar os amigos ou ir à igreja, que também fica do outro lado."
O filho de Manoelina, Adalto José Soares, 52, foi um dos que ajudou na construção. "Quem tinha dinheiro ajudou com dinheiro. Quem não tinha ajudou com mão de obra. A gente brinca por aqui que foi a obra do cadinho", brinca o comerciante. "Cadinho de um, cadinho de outro. Arregaçamos as mangas, porque se tivéssemos esperando pela prefeitura estaríamos sem a ponte até agora."
Demorou um mês para que a ponte, de três pilares, ficasse completamente pronta porque o trabalho dos moradores acontecia apenas aos sábados e domingos. Ou seja, foram necessários na realidade oito dias de trabalho para que a ponte fosse construída.
"Fizemos a ponte com três pilares, com três metros de profundidade cada um. É toda de concreto e ferro, bem segura. Desde 2014, a prefeitura só nos dizia que não tinha como fazer a obra, porque não tinha verba, faltava dinheiro, o país estava em crise", afirma Soares. "E nós conseguimos deixar tudo pronto em apenas um mês. Brincadeira, né?"
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