terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

17 asteroides já colidiram com a Terra; saiba mais

Desde que o cientista russo Dyomin Damir Zakharovich declarou que o 2016 WF9 colidiria com a Terra e poderia dizimá-la, que o asteroide é notícia. Foi até apelidado de 'asteroide do fim do mundo'. O corpo celeste de um quilômetro de diâmetro, que colidiria com a atmosfera terrestre no próximo dia 16, continua a ser taxado como inofensivo pela Nasa.
Na tentativa de apaziguar ânimos, talvez a Nasa tenha feito exatamente o oposto: as informações são de que, entre 1988 e 2016, 17 asteroides atingiram a Terra com energia comparável à bomba atômica. Nas contas da agência espacial norte-americana, os que passaram pela atmosfera sem colidir chegam a 698. Conforme lembra a coluna Mensageiro Sideral, da Folha de S. Paulo, Lindley Johnson, oficial de defesa planetária da Nasa, a passagem perigosa mesmo ocorreu em 15 de fevereiro de 2013. O asteroide que "caiu" em Chelyabinsk, na Rússia, tinha 20 metros e uma potência de 30 bombas de Hiroshima. Cerca de 1.5 mil pessoas ficaram feridas.
De acordo com a Nasa, asteroides colidem sim com o planeta, e podem ser tão ameaçadores quanto terremotos, maremotos, erupções vulcânicas, furacões. Mas nada como o que causou a extinção dos dinossauros. Para ser realmente ameaçador, segundo a Nasa, um asteroide teria de ter mais de 1 quilômetro de diâmetro e, nas contas da agência, apenas 874 corpos celestes se enquadram neste perfil.
O fim próximo
O 2016 WF9 é monitorado pela Nasa há cinco anos. Zakharovich defende, segundo o Mundo & Ciência, que até o trajeto do corpo celeste é conhecido: passaria por baixo do Cinturão de Asteroides e pela órbita de Marte, colidindo com a Terra. O local do impacto não foi previsto, mas o russo garante que pode causar explosões e tsunamis.
A Nasa garante que o asteroide passará a 51 milhões de quilômetros da órbita da Terra, sem representar nenhum risco. Em réplica, Zakharovich alardeou que a Nasa está errada ou guardando segredo para evitar um pânico global.

Cientistas corrigem surdez e labirintite com alteração de DNA

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard revelaram nesta segunda-feira (6), através da revista Nature Biotechnology, que é possível reverter perda de audição e sintomas de labirintite modificando o DNA.
Algumas pesquisas com doenças genéticas já comprovaram que elas podem ser curadas em animais e humanos com o uso de vírus benignos modificados que levam cópias normais de genes até os órgãos. O que não se sabia era que um vírus é capaz de mudar os genes nas células responsáveis pelos sons no ouvido interno.
Os estudos foram feitos com camundongos. A esperança é que a tecnologia usada possa ser aplicada também em humanos, o que será um grande avanço nas abordagens de transferência genética para tratar doenças do ouvido.
De acordo com o texto, cerca de 125 milhões de pessoas no mundo têm alguma deficiência auditiva ligada a mutações genéticas.
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Governo promete mais R$ 1,4 bi para finalizar Transnordestina

Para ver pronta a Ferrovia Trans nordestina, cujas obras se arrastam há mais de dez anos, o governo concordou em aportar mais R$ 1,4 bilhão no projeto nos próximos três anos. A CSN, sócia privada da ferrovia, promete colocar mais R$ 1,8 bi até 2021, quando a obra seria concluída.
A proposta financeira foi apresentada nesta segunda-feira, 6, pela Trans nordestina Logística S/A, o braço da CSN responsável pelo projeto. A obra é alvo de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que mandou paralisar os repasses do governo. Por isso mesmo, o governo concordou com os novos aportes, mas com uma condição: eles só serão feitos se a empresa cumprir as condições impostas em janeiro de 2016 pelo TCU.
A corte de contas quer, entre outras coisas, saber qual será, afinal, o valor da obra. Para isso, exige que seja elaborado um novo estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (Evtea) - um trabalho que consome meses. A partir desse estudo, será possível determinar quanto, afinal, a TLSA aportará no projeto. Até agora, a obra já consumiu pelo menos R$ 6,3 bilhões, sendo aproximadamente 80% de recursos públicos.
Pela proposta apresentada na tarde desta segunda-feira em reunião no Palácio do Planalto, a TLSA se dispõe a aportar R$ 133,5 milhões na obra este ano. O governo entraria com igual valor, além de ressarcir a TLSA por obras já realizadas no valor de R$ 300 milhões, dos quais R$ 150 milhões já foram repassados no mês passado. Tudo somado, o orçamento deste ano será de R$ 567 milhões.
"Dá para tocar bem a obra em 2017, até construirmos uma solução final", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, que participou da reunião ao lado dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Integração Nacional, Hélder Barbalho. Ele frisou que o desenho depende de a TLSA cumprir as condições impostas pelo TCU. O ministro considerou acertada a decisão da corte de contas.
Pelo plano apresentado pela TLSA, as obras receberiam investimentos até 2021. No ano que vem, governo e setor privado aportariam R$ 739 milhões cada um. Já em 2019, o aporte de recursos privados seria de R$ 757 milhões, para R$ 225,5 milhões do setor público. Com isso, o governo atingiria o limite de R$ 7,5 bilhões a serem investidos na obra. Em 2020, a TLSA colocaria mais R$ 214 milhões no empreendimento e, em 2021, outros R$ 6 milhões.
Esse desenho foi considerado pelo governo como mais adequado que a proposta anterior, apresentada após a TLSA não conseguir os financiamentos que pretendia obter do BNDES e do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor). Por ela, a maior parte dos recursos privados viria da venda do direito de passagem da ferrovia.
Porém, os técnicos rejeitaram a proposta, por considerar que esses recursos eram apenas uma expectativa de receita. A proposta apresentada nesta segunda-feira prevê que a parte privada virá de operações de equity (fundos que compram participações em empresas). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Piaggio lança 'veículos inteligentes' para tarefas diárias

A Piaggio entra na era futurística da mobilidade com o lançamento de dois "veículos autônomos inteligentes" capazes de seguir seus "donos" durante as atividades do dia-a-dia. Batizados de "Gita" e "Kilo", os veículos podem transportar cargas e realizar outros serviços de deslocamento com ou sem o auxílio dos proprietários.
Projetados pela Piaggio Fast Forward (PFF), os dois protótipos foram apresentados na semana passada, em Boston, nos Estados Unidos. "Gita" é um veículo autônomo capaz de transportat até 18kg de carga em uma rota "mapeada", além de "seguir" o proprietário com uma velocidade que pode chegar a 35 km/h. Já o "Kilo" foi projetado para auxiliar em tarefas bem mais complexas que despesas de supermercados e pode suportar cargas de até 120kg.
"Os veículos representam a sinergia entre robótica, engenharia, mecânica e design", disse o presidente da PFF, Michele Colaninno, sociedade controlada pela Piaggio e dedicada a pesquisas de mobilidade. "O objetivo é que os veículos compreendam profundamente as pessoas, seus hábitos e suas exigências". (ANSA)

Fonte: noticias ao minuto.