O Google lançou hoje no Brasil a
ferramenta Google Avisos Públicos. O serviço tem a finalidade de facilitar o
acesso a informações sobre eventos como alagamentos, inundações e tempestades,
e pode enviar notificações a pessoas nas áreas afetadas.
A ferramenta foi disponibilizada no Brasil por meio de uma parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). Essas agências governamentais elaboram os avisos sobre os eventos naturais e enviam as notificações a canais inscritos, um dos quais é a central de alertas do Google. O Google, então, repassa essas informações a seus usuários por três maneiras.
Busca, Now e Maps
Primeiramente, usuários do buscador do Google que realizarem pesquisas relacionadas (como buscar por "clima" ou "previsão do tempo" na cidade afetada) verão, como primeiro resultado da busca, um cartão corido informando da ocorrência. O cartão trará mais informações sobre o possível desastre, como área total e número de pessoas afetadas, além de orientações de como agir.
O Google também será capaz de enviar notificações do Google Now para usuários que estejam nas áreas afetadas. Essas notificações aparecerão com grande destaque para os usuários que estejam nessas áreas, para que eles possam se informar com facilidade de como agir nessa situação.
Além disso, as notificações também aparecerão para usuários do Google Maps. Caso o usuário busque por algo na região afetada, ou pesquise uma rota que passa por ela, ele receberá o alerta de segurança daquela área. O alerta aparecerá na forma de uma pequena caixinha que, ao ser clicada, leva o usuário até o cartão com informações sobre o acontecimento.
Mudança cultural
Segundo Juliana Rezende, gerente de produtos do Google, o Brasil será o 12o país a receber esse recurso. O país foi escolhido por ter muitos eventos como inundações causadas por cheias de rios, que afetam a vida de milhares de cidadãos a cada ano. Além do Brasil, países como Colômbia, México, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Japão e Filipinas já têm o serviço.
A principal vantagem que ele propicia, de acordo com Juliana, é uma mudança cultural nas pessoas sobre como agir em casos de desastres naturais. "No Brasil, nós não temos muito essa cultura do que fazer em casos como esse", diz. "A ferramenta ajuda especialmente numa primeira resposta, na hora de instruir as pessoas a agir de determinada maneira quando estão presentes em um acontecimento desse tipo".
Catástrofes naturais, segundo Juliana, geram um pico de pesquisas no momento em que ocorrem. Isso indica que as pessoas buscam de fato informações sobre elas, o que motivou o Google a criar uma maneira de destaca-las.
O compartilhamento de informações das agências com o Google é possível graças ao protocolo CAP (Common Alerting Protocol). Trata-se de um protocolo comum ao mundo todo para troca de alertas desse tipo. Graças a ele, também é possível que as agências meteorológicas de diferentes países troquem informações entre si. Por ser um protocolo de código abeto, ele também pode ser usado por outros programas e aplicativos.
Informações confiáveis
A parceria com o Inmet e o Cenad também tem o objetivo de garantir que as informaões sobre desastres e ocorrências sejam oficiais e confiáveis. Isso evita que os usuários dos serviços do Google recebam notificações ou alertas falsos. As notificações precisam passar por um processo de apuração das duas agências governamentais antes de serem enviadas aos usuários.
Segundo o Inmet, os alertas podem ter três cores diferentes, em ordem crescente de intensidade: amarelo, laranja ou vermelho. Os alertas vermelhos, por tratarem de eventos extremamente impactantes, precisam ser aprovados pelo diretor do Inmet antes de serem divulgados. Isso tem a finalidade de garantir que nenhum alarme falso ocorra.
Um mapa com todos os alertas de ocorrências do tipo indicados pelo Google pode ser visto por meio deste link. Atualmente, o Brasil inclui alguns alertas de cor amarela ou laranja nas regiões sideste, centro-oeste, norte e nordeste, todos eles referentes a baixa umidade do ar. As regiões norte da Índia e Bangladesh também têm atualmente ocorrências de inundações em algumas cidades.
Fonte: Olhar Digital
A ferramenta foi disponibilizada no Brasil por meio de uma parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). Essas agências governamentais elaboram os avisos sobre os eventos naturais e enviam as notificações a canais inscritos, um dos quais é a central de alertas do Google. O Google, então, repassa essas informações a seus usuários por três maneiras.
Busca, Now e Maps
Primeiramente, usuários do buscador do Google que realizarem pesquisas relacionadas (como buscar por "clima" ou "previsão do tempo" na cidade afetada) verão, como primeiro resultado da busca, um cartão corido informando da ocorrência. O cartão trará mais informações sobre o possível desastre, como área total e número de pessoas afetadas, além de orientações de como agir.
O Google também será capaz de enviar notificações do Google Now para usuários que estejam nas áreas afetadas. Essas notificações aparecerão com grande destaque para os usuários que estejam nessas áreas, para que eles possam se informar com facilidade de como agir nessa situação.
Além disso, as notificações também aparecerão para usuários do Google Maps. Caso o usuário busque por algo na região afetada, ou pesquise uma rota que passa por ela, ele receberá o alerta de segurança daquela área. O alerta aparecerá na forma de uma pequena caixinha que, ao ser clicada, leva o usuário até o cartão com informações sobre o acontecimento.
Mudança cultural
Segundo Juliana Rezende, gerente de produtos do Google, o Brasil será o 12o país a receber esse recurso. O país foi escolhido por ter muitos eventos como inundações causadas por cheias de rios, que afetam a vida de milhares de cidadãos a cada ano. Além do Brasil, países como Colômbia, México, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Japão e Filipinas já têm o serviço.
A principal vantagem que ele propicia, de acordo com Juliana, é uma mudança cultural nas pessoas sobre como agir em casos de desastres naturais. "No Brasil, nós não temos muito essa cultura do que fazer em casos como esse", diz. "A ferramenta ajuda especialmente numa primeira resposta, na hora de instruir as pessoas a agir de determinada maneira quando estão presentes em um acontecimento desse tipo".
Catástrofes naturais, segundo Juliana, geram um pico de pesquisas no momento em que ocorrem. Isso indica que as pessoas buscam de fato informações sobre elas, o que motivou o Google a criar uma maneira de destaca-las.
O compartilhamento de informações das agências com o Google é possível graças ao protocolo CAP (Common Alerting Protocol). Trata-se de um protocolo comum ao mundo todo para troca de alertas desse tipo. Graças a ele, também é possível que as agências meteorológicas de diferentes países troquem informações entre si. Por ser um protocolo de código abeto, ele também pode ser usado por outros programas e aplicativos.
Informações confiáveis
A parceria com o Inmet e o Cenad também tem o objetivo de garantir que as informaões sobre desastres e ocorrências sejam oficiais e confiáveis. Isso evita que os usuários dos serviços do Google recebam notificações ou alertas falsos. As notificações precisam passar por um processo de apuração das duas agências governamentais antes de serem enviadas aos usuários.
Segundo o Inmet, os alertas podem ter três cores diferentes, em ordem crescente de intensidade: amarelo, laranja ou vermelho. Os alertas vermelhos, por tratarem de eventos extremamente impactantes, precisam ser aprovados pelo diretor do Inmet antes de serem divulgados. Isso tem a finalidade de garantir que nenhum alarme falso ocorra.
Um mapa com todos os alertas de ocorrências do tipo indicados pelo Google pode ser visto por meio deste link. Atualmente, o Brasil inclui alguns alertas de cor amarela ou laranja nas regiões sideste, centro-oeste, norte e nordeste, todos eles referentes a baixa umidade do ar. As regiões norte da Índia e Bangladesh também têm atualmente ocorrências de inundações em algumas cidades.
Fonte: Olhar Digital