segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Iguatu investe em reformas enquanto Icó continua parado no tempo.


Na maioria das cidades na região Centro-Sul, as praças necessitam de serviços de reforma. Faltam investimentos municipais para qualificar áreas públicas de lazer. Apesar da precariedade, esses espaços continuam sendo, nos centros urbanos do Interior, o principal ponto de encontro dos moradores, em particular dos jovens, nos fins de semana.

A cidade de Iguatu é uma exceção. Nos últimos cinco anos, a administração implantou um moderno programa de reconstrução de novas áreas de lazer. As antigas praças deram lugar a modernos espaços com projeto inovador, com piso em pedra portuguesa, fonte de água, iluminação elevada e arrojada, além de espaço para prática desportiva.

Foi construída a praça maestro Eleazar de Carvalho, reconstruída a da Matriz e a professor Alcântara Nogueira, considerada a mais bonita. No total foram reformadas só na cidade, 10 praças. As famílias e os jovens passaram a freqüentar esses novos espaços. Em Várzea Alegre, a Prefeitura também investiu na reforma de duas praças: vizinho à Rodoviária e próximo ao hospital, em homenagem ao jornalista Joaquim Ferreira.

Contradição

Na cidade de Icó, a segunda maior da região, a ampla maioria das praças encontra-se destruída e abandonada. O retrato desses espaços revela uma cena comum: bancos quebrados, piso com rachaduras, precariedade de iluminação, jardins sem grama e sem plantas. A exceção é o Largo do Thebérge, área histórica e tombada pelo Iphan, que foi construído há cinco anos e tem relativa manutenção.

Só nos bairros da periferia, a situação é precária. As três praças que dão acesso à cidade de Icó, localizadas próximas ao centro comercial, o Balão do Padre Cícero, o contorno do DNER e no entorno da Rodoviária, permanecem com a estrutura em condições precárias. "Estão bastante deterioradas", disse o aposentado Luís Maciel. E completa, dizendo que "por isso, as pessoas não utilizam essas áreas de passeio".

HONÓRIO BARBOSA
REPÓRTER