sábado, 12 de novembro de 2016

Projeto de Stephen Hawking continua em busca de ETs



A maior iniciativa em busca de vida extraterrestre começa a dar seus primeiros passos na Austrália.  

O projeto, intitulado "Breakthrough Initiatives" ("Iniciativa Inovadoras", em tradução livre), revelou as primeiras observações de um planeta parecido com a Terra e propenso a ter vida. Trata-se de um astro que orbita a estrela Proxima Centauri, a mais próxima ao Sol, na constelação Centauro. O planeta Proxima b - ou como os astrônomos o apelidaram, Exo-Earth (Exo Terra) - apresenta características propícias para o desenvolvimento de vida. As observações foram feitas pelo telescópio Parkes, localizado na Austrália. Mas esse é só o primeiro passo da iniciativa.

O objetivo do projeto, estimado em US$ 100 milhões e criado pelo físico Stephen Hawking, com colaboração do russo Yuri Milner, é essencialmente achar extraterrestres. Para isso, os astrônomos estão fazendo um mapeamento detalhado das estrelas e planetas mais próximos ao nosso sistema solar.  

"O Planeta b está a uma distância pequena da Terra - menos de 4,5 anos-luz -, é altamente improvável a existência de outra vida inteligente nesse curto espaço", observa Giancarlo Gente, engenheiro aeroespacial do Politécnico de Turim e único italiano envolvido no projeto.  

"Todavia, a proximidade do sistema Alpha Centauri e suas estrelas com a Terra as tornam ideais para hipotéticas viagens interestelares. Por isso, vale a pena estudá-las", completou Gente. 
Notícias ao Minuto

"É frustrante que os controles de segurança não sejam usados", diz Google



O Google é consciente de que ainda existem "ideias equivocadas" sobre o que faz com os dados pessoais, porém mais do que essa confusão, o que considera "frustrante" é que os usuários não utilizam os controles existentes para tramitar sua privacidade e sua segurança na rede.

"As pessoas duvidavam, se perguntavam quais dados o Google guarda sobre mim?´ e construímos ferramentas para mostrar, para oferecer transparência e dar ao usuário controle. É muito frustrante que não sejam usadas", explicou em entrevista à Agência Efe o responsável do centro de engenharia do Google em Munique, Wieland Holfelder.

Holfelder lidera a equipe de 400 engenheiros que criou "Minha Conta", o painel de gestão centralizada desde o qual é possível estabelecer "de forma muito singela" as preferências de segurança e privacidade de todos os serviços do Google, incluídos Gmail e Google Maps.

Lá é possível tramitar o nível de proteção de cada conta -com opções como a verificação da identidade em dois passos, a recuperação mediante número de celular ou criptografia mediante chaves físicas- e determinar quais dados serão compartilhados com a empresa.

Também é possível apagar todos esses dados ou baixá-los para levá-los a um serviço concorrente e estabelecer o que se faz com uma conta no caso seu usuário não se conecte em um determinado período de tempo.

"As pessoas não têm consciência de que estas ferramentas existem. É um desafio aumentar a consciência do usuário e evitar a confusão. Há muita ideia equivocada sobre o que acontece com os dados que o Google armazena", lamentou.

Holfelder explicou que o Google tenta manter a informação a salvo, mas apela para responsabilidade individual para fazer da internet uma rede mais segura.

"95% dos incidentes de segurança na internet poderiam ser prevenidos com tecnologia existente, segundo um relatório do Escritório Federal de Segurança nas Tecnologias da Informação da Alemanha. É um número descomunal. (...) Os usuários têm que perceber que fazer parte deste ecossistema ajuda a ter uma responsabilidade", disse.

O chefe de engenharia destaca que 76% dos problemas de contas comprometidas são derivados de contra-senhas frágeis.

"Os delinquentes não estão interessados nos e-mails enviados, mas em divulgar código malicioso", insistiu o diretor, que considera que fazer uma revisão da segurança das contas deveria ser um hábito anual "como é ir ao dentista".

Holfelder insiste na importância de ter distintas contra-senhas para cada serviço de internet e de ativar uma verificação em dois passos (para confirmar a identidade com o móvel).

"Muita gente não se preocupa pela segurança simplesmente porque requer um esforço e se nunca aconteceu nada", sustentou em um encontro com jornalistas o responsável de produto do Google Munique, Andreas Türk.

A localização de sua equipe de engenharia envolvida nas ferramentas de segurança e privacidade do Google não é casual: a Alemanha é um país com uma consciência profunda sobre a importância da proteção dos dados pessoais.

O diretor ressaltou que a confiança do usuário é fundamental para a tecnológica. "Se violássemos esse pacto, automaticamente estaríamos fora do negócio. Uma vez que se perde a confiança, não se pode voltar a ganhá-la. Acredito que demonstramos que nosso compromisso com a segurança e a privacidade é muito forte".

Então, por que segue havendo desconfiança em torno de como a empresa administra os dados pessoais?

"Não vendemos dados a ninguém. (...) Acredito que a maior parte das pessoas confia em nós, os que não confiam são uma minoria que simplesmente fala muito forte", sentença.
Terra