quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Pedra de jade de 174 toneladas é descoberta em Mianmar



Uma pedra de jade de 174 toneladas avaliada em milhões de dólares deverá permanecer por enquanto no lugar onde foi descoberta, em Mianmar, porque seus proprietários não dispõem do equipamento necessário para extraí-la.

A pedra, de quase 6 metros de comprimento, foi descoberta na semana passada por mineiros, enterrada a cerca de 60 metros de profundidade no interior de uma montanha no estado de Kachin, uma região do norte de Mianmar rica em jade.

"Quando raspamos o canto da pedra vimos que era de muito boa qualidade", declarou o deputado local Tint Soe. "Mas a pedra não pode ser movida neste momento porque não há aqui uma máquina que possa fazê-lo e tampouco há uma estrada apropriada", acrescentou.

Apesar de que alguns chegaram a estimar o preço da pedra em mais de US$ 170 milhões, Tint Soe considera que o valor é de aproximadamente US$ 5,4 milhões.

Mianmar produz a maioria das pedras de jade de boa qualidade do mundo. Trata-se de uma pedra semipreciosa de cor verde, que é muito apreciada na China, onde é conhecida como "a pedra do paraíso".

Empresas vinculadas à antiga junta militar do país dominam o comércio de jade em Mianmar.

Em 2014, o país vendeu no mercado mundial cerca de US$ 31 bilhões em jade, segundo a ONG Global Witness, o equivalente a quase a metade do PIB do país, um dos mais pobres do sudeste asiático.

Milhares de trabalhadores pobres se trasladam ao norte do país para procurar pedaços de jade esquecidos pelas escavadoras das grandes companhias, uma atividade não regulada para a qual as autoridades e empresas fazem vista grossa.

Nesse contexto, a mineração de jade pode ter um custo humano alto devido aos frequentes deslizamentos de terra, como o que deixo uma centena de mortos em novembro de 2015.

Fonte: AFP

Nintendo lança o novo videogame Nintendo Switch



A Nintendo mostrou nesta quinta-feira (20) as primeiras imagens de seu novo videogame, o Nintendo Switch. Assista o vídeo abaixo.

Console possui joystick que se desmonta e é acoplado a tela móvel, em que as pessoas podem continuar o game que estavam jogando na TV.

Anunciado em abril deste ano, o console já tem data para chegar: março de 2017. E um game de uma das principais franquias da empresa também já está confirmada. O próximo jogo da série "The Legend of Zelda", previsto inicialmente para o Wii U, também terá versão para o NX.

A Nintendo trata o novo aparelho como responsável por trazer ao mundo dos games um "conceito totalmente novo". Ao que parece, o Switch é um sucessor do portátil 3DS XL, lançado em 2015, e do videogame de mesa Wii U, que começou a ser vendido em 2012.

O formato do aparelho parece ser uma evolução do Wii U, já que é possível jogar tanto na TV quanto em um controle portátil equipado com uma tela sensível ao toque.

Só que a diferença do Switch é que o joystick usado para a TV se desmonta e suas partes são acopladas a um display móvel. Essa tela fica dentro do console quando a ação ocorre no televisor.

Se quiser, o jogador também pode retirar os joysticks da telinha e usá-los livremente, um em cada mão (com a direita, usa os botões direcionais; com a esquerda, aciona os botões de ação). Quando o jogo tiver opções multiplayer, cada uma das partes do joystick vira um controle para um jogador. Além disso, para os mais ortodoxos, o videogame poderá usar controles que não se desmontam.

O Switch permitirá ainda que jogadores interajam em uma mesma disputa cada um usando seu próprio console. Isso permitirá batalhas entre equipes. Na imagens mostradas nesta quinta, um jogo de paintball colocou frente a frente dois times de quatro integrantes.

Agência Europeia ainda não sabe se módulo sobreviveu a pouso em Marte



O módulo europeu enviado a Marte, chamado Schiaparelli, conseguiu enviar informações antes de pousar no planeta vermelho, mas a Agência Espacial Europeia (ESA) afirmou nesta quinta-feira (20) que ainda não sabe se o ele sobreviveu à manobra.

"Não temos como determinar as condições dinâmicas nas quais o módulo tocou o solo", afirmou em uma entrevista coletiva o diretor das missões solares e planetárias da ESA, Andrea Accomazzo.

Ele disse que será necessária uma análise mais profunda das informações enviadas para "saber se sobreviveu estruturalmente ou não".

Além de enviar o módulo Schiaparelli ao solo marciano, a operação, que é uma parceria entre russos e europeus, pretendia colocar a sonda TGO (Trace Gas Orbiter) na órbita de Marte. Este segundo objetivo foi atingido com sucesso.

O diretor geral da ESA, Jan Woerner, celebrou o sucesso da operação para colocar em órbita a nave TGO, "que está agora pronta para as atividades científicas e para enviar os dados que necessitamos para a missão em 2020".

"A missão é um sucesso e dispomos das funções que necessitamos para a missão em 2020", insistiu.

Dados não foram os esperados

Mas os diretores da ESA reunidos no centro de controle de Darmstadt, na Alemanha, admitiram que durante a manobra do módulo de pouso, justamente após a abertura do paraquedas quase 50 segundos antes de tocar o solo, "os dados recebidos não foram os esperados".

De acordo com Accomazzo será necessário "certo tempo para avaliar o que aconteceu".

"Tudo foi normal até a última parte, quando o paraquedas abriu", disse o italiano.

A sonda TGO e o módulo de pouso Schiaparelli constituem a primeira etapa da ExoMars, uma ambiciosa missão científica russo-europeia dividida em duas fases (2016 e 2020) que pretende buscar indícios de vida atual e passada em Marte.

Esta é a segunda vez que a Europa tenta conquistar Marte. Em 2003, a sonda Mars Express liberou o pequeno robô Beagle 2, de concepção britânica, mas o módulo nunca deu sinais de vida. Os cientistas sabem desde 2015 que pousou, mas que estava danificado.

Fonte: AFP