segunda-feira, 6 de junho de 2016

Filho de político acerta a Mega-Sena e leva bolada

José Geraldo Riva Júnior, filho do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, José Geraldo Riva (PSD), ganhou o prêmio de R$ 11,2 milhões da Mega-Sena com dois amigos na noite de quinta-feira (5). Uma foto de Riva comemorando o prêmio com o filho circula nas redes sociais.

A aposta de Riva Júnior foi uma das três vencedoras da Mega-Sena das Mães, sorteada pela Caixa Econômica Federal na noite de quinta-feira. Ela foi feita na lotérica Ponto da Sorte, em Cuiabá (MT), com oito números, no valor de R$ 98. Com isso, os três ainda acertaram 12 quinas (R$ 373 mil) e 15 quadras (R$ 12 mil), o que elevou o prêmio de R$ 10,8 milhões da Mega-Sena para R$ 11,2 milhões. Apostas de Belém (PA) e Santo André (SP) também acertaram as seis dezenas da Mega-Sena na quinta-feira.

Prisões

Deputado estadual por cinco mandatos, José Geraldo Riva - o pai - foi preso pela quarta vez em 13 de outubro de 2015 durante a Operação Metástase, que investiga desvio de R$ 1,7 milhão de verba de suprimento da Assembleia de Mato Grosso. Ele já havia sido preso em maio de 2014, durante a operação Ararath; em fevereiro de 2015, na operação Imperador, acusado de participar de desvios de R$ 62 milhões; e em julho de 2015, na operação Ventríloquo, sob acusação de desviar R$ 10 milhões.

Agência O Globo

Hackers invadem contas de redes sociais de fundador do Facebook

Ele pode até mandar na maior rede social do mundo, mas nem Mark Zuckerberg parece estar imune à ação dos hackers.

As contas do fundador do Facebook em sites como Instagram, Twitter, LinkedIn e Pinterest parecem ter sido brevemente invadidas no domingo.

Um grupo de hackers chamado Ourmine, que possui mais de 40 mil seguidores do Twitter, alardeou o ataque e depois convidou o CEO do Facebook a entrar em contato com eles.

"Ei, @finkd, acessamos seu Twitter & Instagram & Pinterest, estamos apenas testando sua segurança, por favor mande-nos uma mensagem", tuitou o grupo.

O site Engadget postou uma foto do suposto ataque.

Os tuítes foram posteriormente deletados. Mark Zuckerberg não tuita com esta conta desde 2012.

O usuário Ben Hall tuitou uma foto da conta de Zuckerberg sendo hackeada no Pinterest.

Reportagens sugeriram que o incidente está relacionado com o hackeamento de dados do site LinkedIn em 2012.

No mês passado, divulgou-se que 117 milhões de combinações de nomes de usuário e senha roubados do LinkedIn em 2012 foram vendidos nos mercados anônimos da dark web por 5 bitcoins - o equivalente a mais de R$ 10.000.

As senhas estavam codificadas, mas de uma forma aparentemente fácil de decifrar.

Não foi possível verificar se a conta de Zuckerberg no Instagram - que faz parte do Facebook - foi hackeada.

A conta, na qual o CEO do Facebook postou apenas 30 imagens, tem mais de 600 mil seguidores.

Fonte: BBC Brasil
                                                                               

Gestante deve receber R$ 100 mil por perder filho durante parto no Ceará

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) determinou que o município de Capistrano, no interior do Ceará, pague R$ 100 mil de indenização por um erro médico durante um parto que resultou na morte do feto. O relator do processo, desembargador Paulo Francisco Banhos Pontes, entendeu que o erro comprometeu "gravemente" a saúde da gestante e a perda do filho.

Segundo os autos, em 5 de maio de 2012, a mulher grávida de nove meses entrou em trabalho de parto e se dirigiu ao Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Nazaré, no centro de Capistrano. Ao chegar à unidade de saúde, a gestante foi atendida por uma médica que decidiu realizar parto normal, mesmo depois de ser advertida pela paciente de que a gestação era de risco.

Durante o procedimento médico, a gestante apresentou complicações e a profissional da saúde resolveu transferir a mulher para outro hospital, localizado no município de Baturité. Ao chegar no local foi constatada a morte do feto. A mãe também sofreu complicações e precisou ser removida para um hospital em Fortaleza, sob risco de morte.

Após o ocorrido, a gestante registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Capistrano e ingressou com ação na Justiça, solicitando a indenização, alegando que o filho havia falecido por um erro médico.

Julgamento
O município de Capistrano argumentou ausência da responsabilidade, justificando que a médica que fez o procedimento não era servidora pública da cidade. Segundo a contestação, a profissional da saúde teria sido contratada por meio de acordo verbal.

Em setembro de 2013, a juíza Patrícia Fernanda Toledo, da Vara Única de Capistrano, julgou procedente o pedido de indenização, determinando o pagamento de R$ 100 mil por danos morais. A magistrada explicou que a “denominação de agente público é atribuída ao sujeito que, a qualquer título, exerça, transitória ou definitivamente, função pública, remunerada ou gratuita, vinculando-se, por conseguinte, à Administração Pública”.

O município ainda entrou com uma apelação, alegando que não ocorreu erro médico. No entanto, ao julgar o caso, a 1ª Câmara Cível manteve a sentença de 1º Grau, por unanimidade.

O desembargador destacou que “a conduta da médica, agente do Município, foi negligente e desproporcional, acarretando em verdadeira violência obstétrica na paciente que, apesar de ter dito uma gravidez considerada de risco, sofreu durante horas com a insistência da médica em realizar um parto normal a ponto de ser transferida, posteriormente, para o Hospital de Baturité, sangrando muito devido a uma episiotomia que sequer fora suturada”.

Fonte: G1 CE

Arquitetos alemães querem produzir no Brasil fachada que filtra poluição do ar

Em busca de soluções para reduzir a poluição atmosférica, uma dupla de arquitetos de Berlim desenvolveu uma fachada inteligente que purifica o ar e criou um material de construção que ajuda a reduzir os níveis de gases do efeito estufa.

Ambas as tecnologias poderiam ajudar a solucionar problemas de muitas cidades brasileiras. Porém, uma tentativa de construir uma fachada antipoluição no Brasil já fracassou devido à burocracia.

Criada pelos arquitetos Allison Dring e Daniel Schwaag, a fachada Prosolve começou a ganhar destaque em 2008, quando seu protótipo foi exposto no pavilhão da Alemanha na Bienal de Arquitetura.

Em 2013, os arquitetos entregaram o primeiro grande projeto com esse sistema: uma fachada de 2,5 mil m² construída em frente a um hospital na Cidade do México. A ideia era melhorar a qualidade do ar em torno do local.

O sistema Prosolve contém um revestimento feito de uma nanoestrutura de dióxido de titânio. Ao ser ativado pela luz solar, esse revestimento funciona como um filtro, neutralizando óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis que entram em contato com sua superfície. O formato dos módulos auxilia na potencialização desse efeito.

Com o sucesso do projeto no México, apareceram interessados em levar a fachada para Brasil, segundo Schwaag. Para isso, porém, seria necessário importar os módulos produzidos na Alemanha, mas isso acabou se tornando um empecilho.

"Havia um grande interesse de construir uma fachada no Rio de Janeiro, mas, no decorrer das conversas, surgiu a dúvida se o material seria liberado pela alfândega e também quanto tempo duraria essa avaliação local, o que poderia gerar custos muito altos", diz o arquiteto. Assim, a tentativa não saiu do papel.

Schwaag acredita que a melhor maneira para levar essa tecnologia ao Brasil seria encontrar um parceiro local para produzir os módulos. "Dessa forma, também estaríamos contribuindo com a economia do país e criando empregos", ressalta.

Ar mais limpo

De acordo com Schwaag, a fachada poderia melhorar a qualidade do ar em bairros de grandes cidades brasileiras, ao serem instaladas em pontos onde há grande produção de poluição, por exemplo, próximo de grandes avenidas ou cruzamentos movimentados.

A tecnologia não é interessante só para o Brasil. A poluição atmosférica é um problema global. Em um relatório divulgado em meados deste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que ela causa mais de 3 milhões de mortes prematuras por ano.

E, por ser um problema global, o escritório berlinense tem clientes em vários países. Atualmente, os arquitetos desenvolvem fachadas para o Chile e a Índia, além de outros países asiáticos e do norte África. Schwaag diz que seus clientes buscam uma solução estética e sustentável para melhorar a qualidade do ar. Curiosamente, não há nenhum projeto da Prosolve na Alemanha.

"Falta coragem, ou melhor, disposição de admitir que vivemos em cidades poluídas na Alemanha", opina o arquiteto. Ele acredita que a existência da Prosolve em frente a uma construção revela que o ar é poluído na região, problema que os alemães se recusam a reconhecer. "Colocar a solução é admitir o problema."

Schwaag afirma que os preços das fachadas variam de acordo com tamanho, taxas locais de importação e qualidade do material usado na fabricação dos módulos.

Atualmente, a base dos módulos é composta de plástico, mas os arquitetos de Berlim estão desenvolvendo um material para tornar a Prosolve mais sustentável e auxiliar no combate aos impactos do aquecimento global.

´Made from Air´

Após alguns anos de pesquisa, Dring e Schwaag apresentaram no ano passado um protótipo do "Made from Air" ("Feita de Ar", em tradução livre), uma fachada feita com o HexChar, material de construção feito com uma tecnologia que retira carbono da atmosfera e produzido a partir de resíduos de biomassa.

Metade do HexChar é composto por carbono atmosférico. "Transformamos o gás em carvão. Para cada tonelada produzida desse material, prensamos uma tonelada de dióxido de carbono", ressalta Schwaag.

A técnica de retirar dióxido de carbono da natureza ao evitar que gases do efeito estufa de resíduo de biomassa sejam lançados na atmosfera e transformá-los em produtos é um dos métodos defendidos por especialistas em clima para reduzir os impactos do aquecimento global, sendo inclusive recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.

Dring e Schwaag ainda trabalham no aperfeiçoamento do HexChar, que atualmente é usado apenas em fachadas. A ideia é desenvolver a tecnologia para a produção dos módulos da Prosolve, além de criar um material para ser utilizado na construção de casas completas.

No futuro, os arquitetos pretendem produzir o HexChar onde essas fachadas e as futuras casas serão construídas. "Estamos procurando produtores de biomassa para fabricar localmente esse material, como, por exemplo, no Brasil", conta Schwaag.

Fonte: G1, com BBC

O drama do heptacampeão da Fórmula 1 Michael Schumacher

As vitoriosas trajetórias de vida e esportiva do alemão Michael Schumacher, 47 anos, o maior campeão da Fórmula 1, sofreu uma forte guinada em dezembro de 2013. O acidente sofrido pelo ex-piloto enquanto esquiava, em Méribel, nos Alpes Franceses, levou a um coma induzido que durou seis meses e a danos que o deixam, até hoje, inteiramente dependente de equipamentos e de ajuda de outras pessoas para permanecer vivo. A família, liderada pela esposa, Corinna Schumacher, evita vazamentos de informações sobre detalhes sobre a sua saúde, e tem ameaçado com processos judiciais os tabloides que rotineiramente divulgam pioras ou melhorias não confirmadas do seu estado.

“O seu sonho secreto era desaparecer da vida pública algum dia”, disse Sabine Kehm, a agente do corredor. “Por isso, ainda quero proteger os seus desejos e não deixo nada vazar”. Mas algo que cada vez parece mais claro são os altos custos com que a família precisa lidar devido ao longo tratamento e aos cuidados especiais despendidos a Schumi. Durante a carreira, o piloto foi um dos esportistas mais bem sucedidos financeiramente de sua geração. Ele teria sido o segundo atleta mais bem pago de 2004 e, no ano seguinte, a revista Eurobusiness, que era de propriedade do chefão da F1 na época, Bernie Ecclestone, chegou a publicar que Schumacher era a primeira pessoa a se tornar um bilionário praticando esportes.

Mas a estimativa mais aceita é de que o campeão terminou a sua carreira com uma fortuna de € 500 milhões (US$ 780 milhões). Passados dois anos e meio do acidente, esse valor já está se dilapidando. O quarto da mansão de Schumacher, em Gland, próximo do Lago Genebra, na Suíça, precisou se tornar uma unidade médica que exigiu US$ 17 milhões, para replicar o atendimento que recebia no hospital na França. Além disso, semanalmente, há gastos de US$ 150 mil para a manutenção do tratamento, que incluiria a presença de até 15 médicos por dia.

Se a família não tivesse nenhum outro gasto, a fortuna acabaria em pouco menos de 100 anos. Mas há outras contas a pagar, advogados e assistentes. Corinna, então, tem buscado formas de ganhar uma folga financeira. No ano passado, ela vendeu o jato pessoal do marido, por US$ 40 milhões, e a sua casa de férias na Noruega, por US$ 2,7 milhões. Também estaria buscando negociar o chalé em Méribel, onde aconteceu o acidente de 2013. Já o rancho comprado por Schumacher no Texas rende alguns milhões de dólares por ano com o treinamento de cavalos.

Corinna chegou a ser campeã europeia de montaria ao estilo western. Mas uma outra importante fonte de renda estaria secando: a dos patrocínios do marido. Duas empresas romperam os seus contratos menos de um ano depois do acidente, a produtora de água mineral alemã Rosbacher e as marcas de moda Navyboot e Jet Set, do suíço Philippe Gaydoul, que garantiam US$ 7 milhões anuais. Por outro lado, a montadora Mercedes-Benz, marca pela qual Schumacher correu na F1 entre 2010 e 2012, e o banco de investimentos DVAG confirmaram que continuarão apoiando o ex-atleta, até o fim.

As marcas de relógio Audemars Piguet e Hublot também permanecem, mas devem diminuir os valores pagos. Schumi ganhava mais de US$ 10 milhões em patrocínios, mesmo sem competir. A decisão sobre manter o patrocínio num momento como esse envolve muitas variáveis. “Não é fácil para o executivo tomar uma decisão de cortar o apoio”, afirma Marcos Bedendo, professor de branding da pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing. “Ele deve pesar questões financeiras, sobre como utilizar a verba de marketing, as cláusulas do contrato, a relação pessoal dos executivos da empresa com o esportista e o potencial de risco à imagem da empresa.”

A visibilidade do caso na imprensa também conta. “O público olha muito a parte humana da questão, mas a empresa pode perceber que o rompimento não trará grandes repercussões e que as pessoas saberão que ela não teve nenhuma relação com a fatalidade, e então decidir encerrar o contrato”, diz o especialista em marcas. O caso também é muito diferente de outras tragédias do mundo dos esportes, como foi o caso do também piloto Ayrton Senna, que ainda tem a sua imagem ligada à publicidade duas décadas após a sua morte. “Num patrocínio esportivo, a empresa busca trazer atributos para a sua marca”, afirma Eduardo Tomiya, diretor-geral da consultoria Kantar Vermeer. “Talvez o Schumacher seja percebido como alguém que não traz mais associações positivas.”

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Na saúde e na doença

Quem ficou com Schumacher depois do acidente:

Mercedes-Benz
DVAG
Audemars Piguet
Hublot

Quem saiu:

Navyboot
JET Set
Rosbacher

Fonte: ISTOÉ DINHEIRO