A #Nasa
confirmou hoje a existência de um estranho objeto não identificado que
encontra-se em rota de aproximação com o planeta Terra. Parece coisa de
ficção científica, mas não é. A Agência Espacial Americana detectou o OVNI em novembro de 2016 e, após meses de observação e estudo, ainda não sabe a natureza do objeto.
Seria uma nave alienígena?
É muito pouco provável, ao contrário do que gostariam os alarmistas e
os profetas apocalípticos de plantão. Descoberto pela equipe do projeto
NEOWISE, da própria NASA, o objeto recebeu a identificação de 2016 WF9.
O objetivo deste projeto, que usa dados de um telescópio lançado em
2009 chamado Wide-field Infrared Survey Explorer (Wise), é detectar a
aproximação de objetos potencialmente perigosos da Terra.
Até o momento, vários objetos celestes já foram identificados e agora são monitorados, incluindo o #Cometa C/2016 U1,
que tem grandes chances de se tornar visível nos céus nas próximas
semanas. O grande mistério do WF9 é exatamente este. Embora tenha sido
identificado, os cientistas da NASA não chegaram a um consenso sobre a
sua definição ou sua origem.
A probabilidade é de que o WF9 seja ou um cometa ou um
asteroide. A chance de um ataque alienígena à la "Indenpendence Day"
está fora de cogitação. Brincadeira à parte, o que se sabe é que o
objeto tem cerca de 1 km de diâmetro e sua aproximação máxima ocorrerá
no próximo mês de fevereiro. A Nasa, através do Laboratório de Propulsão
a Jato, estima que o WF9 deve chegar a cerca de 52 milhões de
quilômetros de distância da Terra.
A distância parece muito, mas nem tanto. Equivale a cerca de
0.33 UA (Unidade Astronômica). Uma UA, por sua vez, tem como base a
distância média entre a Terra e o Sol (150 milhões de quilômetros). Ou
seja, não existe risco de colisão com o planeta.
Na verdade, não é isso com o que os cientistas da Nasa estão
preocupados. Eles estão mais interessados em descobrir o que é o WF9
realmente. Ele tem características tanto atribuídas a um cometa como a
um asteroide. Ou seja, embora seja rochoso ou metálico, é escuro e não
possui a característica nuvem de poeira e gelo encontrada em cometas.
Isso é o que está deixando todos confusos.
Por enquanto, não há muito o que fazer a não ser observar a
trajetória do astro celeste. À medida em que aproxima da Terra,
astrônomos do mundo inteiro, profissionais ou amadores, poderão
aproveitar para estudá-lo. Compreender como os cometas e asteroides são
formados e qual é a sua origem é de suma importância, pois permitirá ao
homem descobrir como o sistema solar se formou, afirmam os
especialistas. #Astronomia