Após mais de quatro anos no
espaço, a primeira estação espacial da China está a caminho da Terra. Porém,
seu “pouso” não será nada tranquilo. Segundo a agência de notícias Xinhua,
autoridades chinesas revelaram que a estação Tiangong-1 provavelmente vai
colidir com a atmosfera do planeta em 2017.
O anúncio confirma o que astronômos especulam há meses: a China perdeu o controle de um dos módulos da estação. Jonathan McDowell, renomado astrofísico de Harvard, disse em entrevista ao The Guardian que o comunicado sugere que a estação espacial chinesa irá adentrar a atmosfera de maneira "natural".
Caso essa suspeita se confirme, será impossível prever onde os destroços da Tiangong-1 irão cair. "Nós, provavelmente, só saberemos quando ela irá cair seis ou sete horas antes de acontecer. Não saber quando irá cair traduz como não saber onde irá pousar", disse o astrofísico.
Wu Ping, vice-diretor do escritório de engenharia espacial da China, disse em conferência que a entrada abrupta da estação na Terra não irá causar problemas. “Com base em nosso cálculo e análise, a maior parte do laboratório espacial irá queimar durante a queda”, afirmou.
Para McDowell, algumas partes, como os motores de foguetes, são tão densas que não irão queimar completamente. "Sobrarão pedaços de 100 quilogramas ou mais", disse ele.
A Tiangong-1, que significa Palácio Celestial em chinês, ainda está orbitando a Terra a uma altitude de 370 km – um pouco abaixo da altitude de 400 km da estação espacial internacional – de acordo com as autoridades do país.
Lançada em setembro de 2011, a estação espacial tem dez metros de comprimento e pesa 8,5 toneladas. Durante sua estadia no espaço, a Tiangong-1 recebeu três naves espaciais: Shenzhou-8 em novembro de 2011, Shenzhou-9 em junho de 2012 e Shenzhou-10 em junho de 2013. As duas últimas missões somadas transportaram seis astronautas chineses.
A estação terminou suas atividades em março de 2016. Desde então, vários astrônomos começaram a suspeitar que a estação estava fora de rumo. O governo chinês nunca tinha emitido, até então, um comunicado sobre o assunto – o que aumentava as incertezas sobre o assunto.
A China lançou recentemente uma nova estação espacial experimental, a Tiangong-2. O país planeja ter uma estação espacial completa até o início da próxima década.
Fonte: Exame
O anúncio confirma o que astronômos especulam há meses: a China perdeu o controle de um dos módulos da estação. Jonathan McDowell, renomado astrofísico de Harvard, disse em entrevista ao The Guardian que o comunicado sugere que a estação espacial chinesa irá adentrar a atmosfera de maneira "natural".
Caso essa suspeita se confirme, será impossível prever onde os destroços da Tiangong-1 irão cair. "Nós, provavelmente, só saberemos quando ela irá cair seis ou sete horas antes de acontecer. Não saber quando irá cair traduz como não saber onde irá pousar", disse o astrofísico.
Wu Ping, vice-diretor do escritório de engenharia espacial da China, disse em conferência que a entrada abrupta da estação na Terra não irá causar problemas. “Com base em nosso cálculo e análise, a maior parte do laboratório espacial irá queimar durante a queda”, afirmou.
Para McDowell, algumas partes, como os motores de foguetes, são tão densas que não irão queimar completamente. "Sobrarão pedaços de 100 quilogramas ou mais", disse ele.
A Tiangong-1, que significa Palácio Celestial em chinês, ainda está orbitando a Terra a uma altitude de 370 km – um pouco abaixo da altitude de 400 km da estação espacial internacional – de acordo com as autoridades do país.
Lançada em setembro de 2011, a estação espacial tem dez metros de comprimento e pesa 8,5 toneladas. Durante sua estadia no espaço, a Tiangong-1 recebeu três naves espaciais: Shenzhou-8 em novembro de 2011, Shenzhou-9 em junho de 2012 e Shenzhou-10 em junho de 2013. As duas últimas missões somadas transportaram seis astronautas chineses.
A estação terminou suas atividades em março de 2016. Desde então, vários astrônomos começaram a suspeitar que a estação estava fora de rumo. O governo chinês nunca tinha emitido, até então, um comunicado sobre o assunto – o que aumentava as incertezas sobre o assunto.
A China lançou recentemente uma nova estação espacial experimental, a Tiangong-2. O país planeja ter uma estação espacial completa até o início da próxima década.
Fonte: Exame