Máquinas que simulam o comportamento humano com capacidade para
resolver problemas e desempenhar tarefas repetitivas com mais velocidade
que a mão de obra física. É o perfil da nova geração de robôs que
começa a integrar times de funcionários em organizações, ocupando
funções em diversas áreas como trabalhadores virtuais. Eles são computadores projetados com inteligência artificial e que em muitos casos serão controlados por soluções em Cloud Computing (Computação em Nuvem).
As novas máquinas dotadas de sistemas de inteligência
artificial têm habilidade para exercer cargos em empresas de diferentes
setores da economia. Eles já marcam presença na indústria automobilística, em bancos, varejo, companhias de saúde, entre outros segmentos.
Entre as organizações que estão atuando com essas máquinas baseadas inteligência artificial estão os call centers.
Atualmente, alguns Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) estão sendo
operados por esse tipo de robô, chamados de assistentes virtuais. Eles
atendem chamados de clientes por telefone por ou pela Web pelo sistema
de chat online. Nesse caso, eles fazem o pré-atendimento e depois o
chamado é encaminhado para o operador humano.
A tecnologia de inteligência artificial, também é conhecida pela sigla AI (artificial intelligence),
começou a ser pesquisada por volta de 1956. O desafio dos cientistas
era fazer com que o computador se tornasse tão inteligente quanto o
homem.
De lá para cá, os sistemas de inteligência artificial passaram por vários testes e evoluíram.
Hoje, combinada com a computação cognitiva, essa tecnologia possibilita
que máquinas e robôs reconheçam padrões sensoriais, comportamentos
humanos e aprendam a operar como pessoas físicas.
Mas os computadores com inteligência artificial ganharam
força mesmo no mercado com disseminação dos dispositivos móveis e avanço
da Internet das Coisas (IoT). Uma das indústrias que apostam
nesse sistema são as montadoras de carros com a fabricação de veículos
100% autônomos, equipados com robôs e máquinas com habilidades para
substituir o motorista ao volante.
Esses veículos estão previstos para chegar às ruas em meados de 2020,
causando uma revolução no modelo de transporte tanto individual quanto
coletivo. Estudos do Future Today Institute sinalizam que a partir de 2047 haverá ônibus e caminhões pilotados por sistemas equipados com inteligência artificial.
Nos serviços de entregas de cargas, por exemplo, esses dispositivos
serão programados para transportar mercadorias pelas estradas de norte a
sul, sem a necessidade do motorista físico, preveem os cientistas.
O grande apelo das máquinas com inteligência artificial é redução de custos
com mão de obra e o potencial da tecnologia para operação 24 horas,
executando tarefas repetitivas que atualmente são feitas por humanos.
Esses equipamentos também são indicados para locais de risco para
trabalhador físicos, como em plataformas de petróleo e manipulação com
matérias-primas perigosas.
Um estudo do Gartner prevê que até 2017, a automatização de serviços e
plataformas cognitivas permitirá cortar cerca de 60% dos gastos das
soluções de TI. Pelas projeções da IDC, as novas tecnologias de
automação como inteligência artificial vão movimentar a indústria de
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e robótica.
Segundo a consultoria, metade dos aplicativos de software desenvolvidos globalmente até 2018 serão baseados em inteligência artificial. Essa tendência é para atender à demanda por máquinas e robôs autônomos em empresas privadas e órgãos de governo.
Atualmente praticamente todas as indústrias de TI estão olhando para a inteligência artificial. O motivo para tanto entusiasmo é devido ao potencial de negócios com a Internet das Coisas,
que promete unir o mundo físico com o digital, dando inteligência aos
objetos, cidades, transportes, redes de abastecimento de água, luz etc.
A IBM é uma das empresas que está fazendo investimentos pesados para
dar vida ao supercomputador Watson, projetado para processar grandes
volumes de informação, com atuação em diversos segmentos da economia
como no setor de saúde, com análises de diagnósticos. Microsoft,
Apple, Facebook e outras gigantes do setor também estão debruçadas em
desenvolvimentos baseados em inteligência artificial.
As máquinas com inteligência artificial vêm também para dotar
dispositivos móveis de aplicativos self-service (faça você mesmo) e
suportar projetos para enfrentar o fenômeno do Big Data (grandes volumes
de dados).
O uso das tecnologias cognitivas e de inteligência artificial oferece
algumas vantagens na automação dos serviços de atendimento ao cliente
em comparação com trabalho realizado pelos humanos. Entre as quais se
destaca a capacidade das máquinas de processar grandes volumes de
informações.
Os robôs não conseguem ainda tomar decisão como os humanos.
Entretanto, eles possuem memória infinita para buscar dados e
informações, que podem, por exemplo, traçar perfil de hábitos de consumo
dos consumidores em lojas de varejo.
Com essa vantagem, as companhias deverão mesclar operadores virtuais com equipes humanas. Os robôs com inteligência artificial deverão ser usados mais para tarefas repetitivas.
Assim como a Internet das Coisas e Big Data, muitas das aplicações de
Inteligência Artificial serão processadas em Cloud Computing. Para
colocar esses projetos em ação, as empresas deverão recorrer às ofertas
de software (SaaS), infraestrutura (IaaS) e plataformas (PaaS).
A Embratel acompanha atentamente as tendências para negócios com
inteligência artificial e tecnologias emergentes, integrando ao seu
portfófio de Cloud Computing soluções de ponta. Os serviços de M2M
(Machine to Machine), que estão atendendo o setor automotivo nos
projetos de IoT é um exemplo disso. Como provedor de Nuvem, a empresa
trabalha com ofertas para suportar empresas de variados segmentos e
portes com a aplicação de Cloud certa.