sábado, 27 de agosto de 2016

Máquinas com inteligência artificial serão processadas em Cloud

Máquinas que simulam o comportamento humano com capacidade para resolver problemas e desempenhar tarefas repetitivas com mais velocidade que a mão de obra física. É o perfil da nova geração de robôs que começa a integrar times de funcionários em organizações, ocupando funções em diversas áreas como trabalhadores virtuais. Eles são computadores projetados com inteligência artificial e que em muitos casos serão controlados por soluções em Cloud Computing (Computação em Nuvem).
As novas máquinas dotadas de sistemas de inteligência artificial têm habilidade para exercer cargos em empresas de diferentes setores da economia. Eles já marcam presença na indústria automobilística, em bancos, varejo, companhias de saúde, entre outros segmentos.
Entre as organizações que estão atuando com essas máquinas baseadas inteligência artificial estão os call centers. Atualmente, alguns Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) estão sendo operados por esse tipo de robô, chamados de assistentes virtuais. Eles atendem chamados de clientes por telefone por ou pela Web pelo sistema de chat online. Nesse caso, eles fazem o pré-atendimento e depois o chamado é encaminhado para o operador humano.
A tecnologia de inteligência artificial, também é conhecida pela sigla AI (artificial intelligence), começou a ser pesquisada por volta de 1956. O desafio dos cientistas era fazer com que o computador se tornasse tão inteligente quanto o homem.
De lá para cá, os sistemas de inteligência artificial passaram por vários testes e evoluíram. Hoje, combinada com a computação cognitiva, essa tecnologia possibilita que máquinas e robôs reconheçam padrões sensoriais, comportamentos humanos e aprendam a operar como pessoas físicas.
Mas os computadores com inteligência artificial ganharam força mesmo no mercado com disseminação dos dispositivos móveis e avanço da Internet das Coisas (IoT). Uma das indústrias que apostam nesse sistema são as montadoras de carros com a fabricação de veículos 100% autônomos, equipados com robôs e máquinas com habilidades para substituir o motorista ao volante.
Esses veículos estão previstos para chegar às ruas em meados de 2020, causando uma revolução no modelo de transporte tanto individual quanto coletivo. Estudos do Future Today Institute sinalizam que a partir de 2047 haverá ônibus e caminhões pilotados por sistemas equipados com inteligência artificial. Nos serviços de entregas de cargas, por exemplo, esses dispositivos serão programados para transportar mercadorias pelas estradas de norte a sul, sem a necessidade do motorista físico, preveem os cientistas.
O grande apelo das máquinas com inteligência artificial é redução de custos com mão de obra e o potencial da tecnologia para operação 24 horas, executando tarefas repetitivas que atualmente são feitas por humanos. Esses equipamentos também são indicados para locais de risco para trabalhador físicos, como em plataformas de petróleo e manipulação com matérias-primas perigosas.
Um estudo do Gartner prevê que até 2017, a automatização de serviços e plataformas cognitivas permitirá cortar cerca de 60% dos gastos das soluções de TI. Pelas projeções da IDC, as novas tecnologias de automação como inteligência artificial vão movimentar a indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e robótica.
Segundo a consultoria, metade dos aplicativos de software desenvolvidos globalmente até 2018 serão baseados em inteligência artificial. Essa tendência é para atender à demanda por máquinas e robôs autônomos em empresas privadas e órgãos de governo.
Atualmente praticamente todas as indústrias de TI estão olhando para a inteligência artificial. O motivo para tanto entusiasmo é devido ao potencial de negócios com a Internet das Coisas, que promete unir o mundo físico com o digital, dando inteligência aos objetos, cidades, transportes, redes de abastecimento de água, luz etc.
A IBM é uma das empresas que está fazendo investimentos pesados para dar vida ao supercomputador Watson, projetado para processar grandes volumes de informação, com atuação em diversos segmentos da economia como no setor de saúde, com análises de diagnósticos. Microsoft, Apple, Facebook e outras gigantes do setor também estão debruçadas em desenvolvimentos baseados em inteligência artificial.
As máquinas com inteligência artificial vêm também para dotar dispositivos móveis de aplicativos self-service (faça você mesmo) e suportar projetos para enfrentar o fenômeno do Big Data (grandes volumes de dados).
O uso das tecnologias cognitivas e de inteligência artificial oferece algumas vantagens na automação dos serviços de atendimento ao cliente em comparação com trabalho realizado pelos humanos. Entre as quais se destaca a capacidade das máquinas de processar grandes volumes de informações.
Os robôs não conseguem ainda tomar decisão como os humanos. Entretanto, eles possuem memória infinita para buscar dados e informações, que podem, por exemplo, traçar perfil de hábitos de consumo dos consumidores em lojas de varejo.
Com essa vantagem, as companhias deverão mesclar operadores virtuais com equipes humanas. Os robôs com inteligência artificial deverão ser usados mais para tarefas repetitivas.
Assim como a Internet das Coisas e Big Data, muitas das aplicações de Inteligência Artificial serão processadas em Cloud Computing. Para colocar esses projetos em ação, as empresas deverão recorrer às ofertas de software (SaaS), infraestrutura (IaaS) e plataformas (PaaS).
A Embratel acompanha atentamente as tendências para negócios com inteligência artificial e tecnologias emergentes, integrando ao seu portfófio de Cloud Computing soluções de ponta. Os serviços de M2M (Machine to Machine), que estão atendendo o setor automotivo nos projetos de IoT é um exemplo disso. Como provedor de Nuvem, a empresa trabalha com ofertas para suportar empresas de variados segmentos e portes com a aplicação de Cloud certa.

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