quinta-feira, 20 de abril de 2017

Empresa russa cria robôs que conseguem destruir células cancerígenas



A holding unida Roselektronika elaborou uma série de tecnologias promissoras que podem ser aplicadas em várias áreas de medicina.
Uma destas inovações são nanorrobôs que podem detectar doenças graves no organismo e tratá-las, disse aos jornalistas o conselheiro do diretor executivo da Rostec, Sergei Sokol.
Nanorrobôs lutando contra câncer e infecções
"Para o tratamento de doenças oncológicas, são criados sistemas robotizados microscópicos capazes de detectar de forma independente e destruir as células cancerosas", frisou.
Trata-se de uma tecnologia de obtenção de discos especiais de tamanho nanométrico que consistem de camadas consecutivas de ouro e níquel e contêm moléculas biologicamente ativas. A área de uso desta inovação é o diagnóstico e tratamento de doenças oncológicas, infeções, a cicatrização de feridas e paragem de hemorragias internas e o diagnóstico e tratamento de doenças do sistema nervoso central.
"Ao entrar no corpo humano, tais nano robôs se convertem em 'predadores' que caçam os vírus e células cancerosas. Ao detectar o alvo, eles penetram dentro ou 'se colam' à 'vítima'. Depois, sob influência de um campo magnético, eles destroem a estrutura da célula infetada ou do vírus, provocando sua morte", explicou Sokol.
Tecnologias cirúrgicas
Os especialistas da Roselektronika também criaram uma tecnologia que permite acelerar o processo de cicatrização de suturas cirúrgicas ou feridas em 3 vezes graças a ligaduras especiais de vácuo e nanopartículas magnéticas, assinalou o cientista.
"Se trata de um aparelho de terapia de instilação a vácuo que é capaz de manter uma pressão negativa na ferida por um período longo. Entretanto, a pressão pode ser alterada de acordo com o caráter e a gravidade da ferida e dos ritmos de sua cicatrização", especificou.
Graças a isso, se reduz a inflamação, o inchaço, o tamanho da ferida e seu prazo de cicatrização (em 3-7 vezes). A mesma inovação pode ser usada não só em hospitais, mas também em condições de campo ou em casa. (sputnik)

Nenhum comentário:

Postar um comentário