quarta-feira, 7 de abril de 2010

RITMO E EFICIÊNCIA DA GESTÃO MARCOS NUNES EM XEQUE APÓS UM ANO E MEIO.

Eleito em 2008, o prefeito Marcos Nunes (PMDB) não parece disposto a alterar o andamento (?) no melhor estilo de valsa vienense, de sua administração. Das dezenas de projetos anunciados, muitos estão no papel. Os que tiveram início estão aí inconclusos, para quem quiser ver.

Nos gabinetes oficiais, assessores louvam a situação financeira da municipalidade, equilibrada, conforme demonstram os balanços. Insatisfatório mesmo é o balanço da situação da cidade: maltratada, suja, caótica, como terra de ninguém, para usar a feliz expressão que o jornalista Plínio Bortolotti adotou em seu blog.

Todo mundo se lembra de que, em sua campanha de 2008, e ao tomar posse em janeiro de 2009, o prefeito Marcos Nunes anunciou tantas maravilhas, a execução de tantos projetos que a população não teve outra impressão: Icó iria se tornar numa espécie de paraíso. Outra não poderia ser a expectativa, uma vez que estava respaldada no discurso do novo gestor.

TANTO PROMETIDO, TANTO NÃO CUMPRIDO EM VÁRIOS SETORES.
Vida que segue, bem que o slogan "Icó, um novo tempo" poderia ser trocado por um mais adequado: "Icó tartaruga". O ritmo de trabalho (?) adotado em 2009 para cá no executivo acaba lembrando-se de uma conhecida frase de pára-choque: "Muita farofa é sinal de pouca carne".
Foi prometido que, em Icó, a partir de então, as ruas e avenidas estariam sempre muito limpas; que a educação e a saúde oferecidas pelo município atingiriam nível de primeiro mundo; que as ruas passariam a ter saneamento básico; que as entradas da cidade seriam reformadas; que a malha viária rural iria receber tantos melhoramentos; que a estrada de Icozinho finalmente seria construída; passagens molhadas seriam feitas. Era, portanto, muita farofa, perdão, muita promessa.

UM ANO E MEIO DE COMUNICAÇÃO SOBRE ATRASOS E DESCULPAS.
Logo no início de 2009, o prefeito já parecia haver esquecido o discurso de campanha e, sem tirar do papel praticamente nenhum dos seus mirabolantes projetos, passava a pontuar entrevistas e comunicados com desculpas desse ou daquele tipo.

Ora era a argumentação de que a casa havia sido recebida desarrumada e só nessa conversa se passaram um ano e meio de governo. Depois, veio à burocracia, as alegações de que não havia dinheiro para executar as obras e assim por diante.

O Forricó se aproxima e nos bastidores o que rola é de que o prefeito vai gastar "rios de dinheiro" para a festa neste ano. Também podera, né? Ano eleitoral é sempre assim. Para festa, num instante o dinheiro aparece. É cômico, mas é a pura verdade!

(POSTADO POR VOLTAIRE FARIAS XAVIER, JORNALISTA EM AÇÃO).

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