quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

UM ANO DE MARCOS NUNES. NADA PARA SE COMEMORAR.

Chegamos neste final de dezembro de 2009, ao primeiro ano do governo Marcos Nunes (PMDB), por incrível que pareça sem nada para comemorar.

Foram somente de repasses constitucionais diretos, cerca de R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), afora impostos e recursos outros, como r$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), repassados da Caixa Econômica Federal – CEF recentemente, pela compra da folha de pagamento da Prefeitura Municipal de Icó.

Deixando de lado as hilux’s e os corolas da família que desfilam novos e faceiros em Icó, além de parque de vaquejada com madeira mogno do Pará e muita gente fazendo novas compras após janeiro de 2009, não se registrou uma obra, um marco significante do “eu cheguei, eu sou o novo prefeito e estou fazendo alguma coisa”. Nada! Somente nada!

A população icoense tem brincado nos últimos anos de votar, principalmente na hora de escolher seus representantes, seja vereador, seja prefeito.

Qual é a profissão de Marcos Nunes? Qual é sua formação educacional? Quais os seus projetos? Quais suas intenções? Ninguém sabe! Aliás, faça qualquer pergunta ao prefeito Marcos Nunes sobre o Icó e escuta a resposta. Nada!

O mesmo comportamento de quem faz da gestão pública em Icó, há anos, um cabide de emprego e enriquecimento ilícito de alguns.

Todo mundo vê, todo mundo observa. Ninguém reclama. Auditamos por vários meses as contas da atual administração, através do site transparência do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM. É uma loucura os números. Já temos guardado uma tonelada de papeis.

Além dos atrasos de servidores, transportes escolares, merenda escolar, têm escândalos como os das “empresas de sovacos”, como a de Pedrinho da Burra, que de simples transeunte folclórico e rotineiro do Icó, passou a condição de empresário construtor. Estão brincando com coisa séria.

Instado sobre a situação nova de empresário, eis o que Pedrinho da Burra respondeu: “eles estavam com os nomes sujos, então, pediram o meu emprestado que é limpo para abrir à construtora. Mas mamãe já mandou tirar, não sou mais empresário”. (sic – gravamos e enviamos as autoridades, inclusive, com os documentos comprobatórios da empresa de sovaco).

Ressalte-se que realmente já tiraram o nome de Pedrinho. Embora tenham feito ainda na sua gestão vários pagamentos. No site do TCM já constam outros donos daquela construtora de sovaco.

Para quem não sabe o que é "construtora de sovaco", passo a explicar.

São empresas criadas somente para vender nota-fiscal a prefeituras do Ceará. Não tem sede, patrulha mecanizada, funcionários, etc. Ela anda debaixo das axilas (o famoso sovaco) do dono. Só aparece para despachar a nota a cada final de mês. É assim que procede!

Mas isto é café pequeno. Tem coisa grande e muito pior. Por cautela ainda não podemos divulgar. Tudo tem seu momento. E ele vai chegar com a força de um furacão.

O que houve em Icó, caro ledor, que os Nunes LTDA quando levaram o Senhor Quilon Peixoto, para o lado deles, de forma repentina e sem explicação, fato que assustou a população, já que eles se gladeavam pessoalmente e politicamente, pensavam que doravante estariam livres para tudo.

“Matamos a oposição”, agora somos donos de fato e de direito do poder. Erraram! A prova disto foi o resultado das eleições passadas e as reuniões a cada “mungunzá do jóia”.

Existe na política partidária um mar de lama. Alguns mais ou menos sujos; outros já em fase de putrefação; e meia dúzia ainda banhados por águas turvas, para não se invocar santos neste meio complicado, principalmente em nossa urbe.

Mas, ao lado de Jaime Júnior e outros amigos, resolvemos encapar este projeto do anti-Nunes, anti-falso amor por Icó.

Ninguém é bobo tanto assim para cegar diante da realidade que hoje vivenciamos. Sabemos das composições, das conveniências individuais de cada pessoa, da paixão política de meia dúzia de inocentes verdadeiros, mas tudo tem um limite. Em Icó, esta referência chamada “limite” da responsabilidade e do fazer política, em seu sentido amplo, de há muito se extrapolou.

A pergunta que se ouve nas ruas, nos lugarejos, na cidade e no campo, é que até quando vai se desenvolver esta situação caótica de inércia e corrupção (?).

Mas é dezembro. Um ano se passou em Icó. Muita coisa mudou, estou sendo radical demais. Meia dúzia que era pobre ficou rica; e uma multidão que era pobre, ficou mais paupérrima ainda. Este é o sinal dos tempos. Este é o sinal das urnas.

Ora bolas!!! E o que tenho a ver com isto?

Sabe que nem sei mais. Talvez seja melhor sumir, silenciar e cuidar dos meus filhos. Ser egoista como muitos. Ser omisso, como tantos outros que reclamam somente dentro do banheiro. Mas vamos adiante.

Viva Marcos Nunes, grande prefeito que em um ano não fez nada, mas é animado e em dezembro tem muita festa para a gente dançar e esquecer tudo.

Viva Marcos Nunes que vai ao Rio de Janeiro, com grande comitiva, assistir o jogo do Flamengo, afinal futebol é cultura.

Viva Marcos Nunes! Viva Neto Nunes, responsável por tudo isto.

Viva!!!!!!

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