A Sputnik Internacional falou com Mark Bishop, o chefe da Intelligent Data Analytics na Universidade Goldsmiths em Londres. O relatório afirma que a crescente suspeita do público em relação à inteligência artificial "nem sempre se baseia em fatos", especialmente quanto a com tecnologias militares.
Em particular, essas ameaças não são coerentes com as investigações atuais sobre inteligência artificial, mas têm surgido das previsões terríveis sobre uma área pequena da inteligência artificial geral.
Essas mensagens estão relacionadas com o desenvolvimento de máquinas capazes de agir e pensar como humanos reais.
No entanto, os cientistas notam que as preocupações atuais são desapropriadas devido ao presente nível de sucesso atingido nessa área.
Em entrevista à Sputnik Internacional, o Professor Bishop disse que, embora o aparecimento de máquinas com inteligência artificial geral que podem sentir, ter consciência, etc. possa preocupar as pessoas, "o progresso em direção à inteligência artificial geral é empolado, o que significa que não temos nada a temer de uma possível militarização de inteligência artificial".
Ele acrescentou o que na receia é ter sistemas que não são muito inteligentes interagindo uns com os outros.
"Voltando para a situação militar, meu medo principal é o possível agravamento militar causado pelo fracasso de um ou vários de tais sistemas ‘estúpidos' na Coreia ao longo da zona desmilitarizada, infestada com ‘guardas de fronteira' eletrônicos autônomos", observou.Quando detectam uma ameaça, eles informarão seus superiores humanos. Isso pode levar a um conflito armado sério entre as duas Coreias, especialmente agora que a Coreia do Norte está armada com mísseis nucleares", avisou.
Respondendo sobre a combinação da inteligência artificial com a humana, Mark Bishop disse que isso é "uma área muito interessante" que agora está sendo explorada pelos cientistas.Temos humanos que criam obras de arte e música interagindo com inteligência artificial. Acho que essa é uma área ótima onde podemos usar esse novo tipo de máquinas aprendendo a fazer música e a criar arte interessante", declarou.Falando sobre o aparecimento de robôs parecidos com humanos, mesmo que não necessariamente com 100 por cento de inteligência artificial, o professor Bishop informou que as pessoas já estavam construindo tais robôs no Japão que são parecidos com os humanos, mas ele adicionou que ainda temos de percorrer um longo caminho até obtermos máquinas que atravessem a linha de separação entre a inteligência artificial e inteligência humana. (Sputnik)
Nenhum comentário:
Postar um comentário