A Petrobras não tem prazo, nem decisão
tomada, sobre qualquer mudança na precificação de combustíveis, disse nesta
quarta-feira (21) o presidente da estatal, Pedro Parente, rebatendo uma
reportagem publicada mais cedo que afirmava que a empresa faria uma redução na
gasolina até o fim do ano.
"Não há decisão tomada. Nós estamos definindo qual será nossa política (de preços), mas essa política tem sim como base a paridade internacional e que toda empresa tem que ter a sua margem", disse o executivo a repórteres, ao fim de um evento com empresários no Rio de Janeiro para apresentar o Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, anunciado na véspera.
O jornal "O Globo" disse nesta quarta-feira, citando fontes próximas à direção da Petrobras, que a empresa estuda reduzir o preço da gasolina, com chances de ajuste até o fim do ano.
E Parente continuou: "Eu não falei que há uma decisão de reduzir o preço até o fim do ano."
Preço compatível com mercado internacional
No dia anterior, o presidente da Petrobras já havia dito que o novo plano da empresa determina que a política de preços de combustíveis tem como base a paridade com o mercado internacional.
Ou seja, pelo plano de investimentos e gestão, a companhia não pode vender derivados no país abaixo dos valores praticados no exterior.
Atualmente, com a queda dos preços do petróleo, a Petrobras vende internamente derivados com prêmio ante o mercado externo, uma vez que não foram feitos ajustes para baixo desde que a commodity declinou acentuadamente, ainda que o câmbio tenha oferecido alguma compensação nessa conta.
A empresa está recuperando receita após vender por vários anos combustíveis abaixo dos preços externos, para não pressionar a inflação, como uma política do governo federal, o sócio majoritário.
Essa política causou seguidas perdas trimestrais bilionárias para a estatal.
Agora, a nova direção da empresa disse que um reajuste será feito quando a companhia achar necessário, ainda que uma queda nos preços na bomba possa ser benéfico para o controle a inflação e para as metas do governo.
Nas avaliações da Petrobras para ajustar o preço está também a participação da empresa no mercado brasileiro, uma vez que companhias concorrentes estão aproveitando para importar e vender derivados com ganhos no Brasil.
Preços competitivos
Outro motivo para a Petrobras praticar preços de combustíveis competitivos é a expectativa de atrair parceiros e contribuir com a criação de um mercado interessante para investimentos, afirmou nesta quarta-feira o diretor de Refino e Gás Natural da petroleira, Jorge Celestino.
A empresa tem, por exemplo, projetos em refino à espera de investidores para serem continuados.
"Se a gente quer ter parceiros, criar um mercado que atrai investimento e negócios. É relevante praticar preços de mercado, preços competitivos, referências internacionais", disse Celestino, no mesmo evento.
Fonte: Reuters
"Não há decisão tomada. Nós estamos definindo qual será nossa política (de preços), mas essa política tem sim como base a paridade internacional e que toda empresa tem que ter a sua margem", disse o executivo a repórteres, ao fim de um evento com empresários no Rio de Janeiro para apresentar o Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, anunciado na véspera.
O jornal "O Globo" disse nesta quarta-feira, citando fontes próximas à direção da Petrobras, que a empresa estuda reduzir o preço da gasolina, com chances de ajuste até o fim do ano.
E Parente continuou: "Eu não falei que há uma decisão de reduzir o preço até o fim do ano."
Preço compatível com mercado internacional
No dia anterior, o presidente da Petrobras já havia dito que o novo plano da empresa determina que a política de preços de combustíveis tem como base a paridade com o mercado internacional.
Ou seja, pelo plano de investimentos e gestão, a companhia não pode vender derivados no país abaixo dos valores praticados no exterior.
Atualmente, com a queda dos preços do petróleo, a Petrobras vende internamente derivados com prêmio ante o mercado externo, uma vez que não foram feitos ajustes para baixo desde que a commodity declinou acentuadamente, ainda que o câmbio tenha oferecido alguma compensação nessa conta.
A empresa está recuperando receita após vender por vários anos combustíveis abaixo dos preços externos, para não pressionar a inflação, como uma política do governo federal, o sócio majoritário.
Essa política causou seguidas perdas trimestrais bilionárias para a estatal.
Agora, a nova direção da empresa disse que um reajuste será feito quando a companhia achar necessário, ainda que uma queda nos preços na bomba possa ser benéfico para o controle a inflação e para as metas do governo.
Nas avaliações da Petrobras para ajustar o preço está também a participação da empresa no mercado brasileiro, uma vez que companhias concorrentes estão aproveitando para importar e vender derivados com ganhos no Brasil.
Preços competitivos
Outro motivo para a Petrobras praticar preços de combustíveis competitivos é a expectativa de atrair parceiros e contribuir com a criação de um mercado interessante para investimentos, afirmou nesta quarta-feira o diretor de Refino e Gás Natural da petroleira, Jorge Celestino.
A empresa tem, por exemplo, projetos em refino à espera de investidores para serem continuados.
"Se a gente quer ter parceiros, criar um mercado que atrai investimento e negócios. É relevante praticar preços de mercado, preços competitivos, referências internacionais", disse Celestino, no mesmo evento.
Fonte: Reuters
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