A Lua tem muito mais
"buracos" do que se imaginava. Um estudo publicado na revista Nature
nesta quarta-feira (12) aponta que 222 novas crateras foram identificadas na
superfície do satélite da Terra, quantia maior que o esperado.
Emerson Speyerer, da norte-americana Arizona State University, e seus colegas utilizaram imagens temporais em alta resolução tiradas pela Lunar Reconnaissance Orbiter Camera, que registra fotos da superfície lunar.
Com o auxílio da câmera, os cientistas identificaram 222 novas crateras de impacto na Lua, 33% a mais do que se imaginava. Os pesquisadores compararam imagens tiradas em períodos diferentes. Antes, estimava-se que 180 crateras de pelo menos 10 metros de diâmetro se formavam por ano no satélite.
Os cientistas ainda identificaram milhares de "cicatrizes" na Lua. Eles interpretam os pequenos distúrbios da superfície como impactos secundários que atingiram os poucos centímetros do topo da superfície, sem formar uma cratera.
O estudo oferece maior compreensão do processo de impacto que originou crateras, assim como a taxa de formação destas crateras feitas por impactos de cometas, asteroides e outros fragmentos.
A identificação do número de crateras e o entendimento deste processo é de vital importância em pesquisas realizadas na Lua. Com a maior compreensão destes fatores, é possível precisar melhor a datação de rochas no satélite e em outros corpos terrestres.
Anteriormente, estudos sobre as crateras existentes e amostras da Lua já haviam oferecido informações sobre o processo de formação de crateras e a taxa de crateras que foram formadas no passado. Contudo, pouco se sabia sobre a taxa de formação de crateras no presente.
Fonte: UOL
Emerson Speyerer, da norte-americana Arizona State University, e seus colegas utilizaram imagens temporais em alta resolução tiradas pela Lunar Reconnaissance Orbiter Camera, que registra fotos da superfície lunar.
Com o auxílio da câmera, os cientistas identificaram 222 novas crateras de impacto na Lua, 33% a mais do que se imaginava. Os pesquisadores compararam imagens tiradas em períodos diferentes. Antes, estimava-se que 180 crateras de pelo menos 10 metros de diâmetro se formavam por ano no satélite.
Os cientistas ainda identificaram milhares de "cicatrizes" na Lua. Eles interpretam os pequenos distúrbios da superfície como impactos secundários que atingiram os poucos centímetros do topo da superfície, sem formar uma cratera.
O estudo oferece maior compreensão do processo de impacto que originou crateras, assim como a taxa de formação destas crateras feitas por impactos de cometas, asteroides e outros fragmentos.
A identificação do número de crateras e o entendimento deste processo é de vital importância em pesquisas realizadas na Lua. Com a maior compreensão destes fatores, é possível precisar melhor a datação de rochas no satélite e em outros corpos terrestres.
Anteriormente, estudos sobre as crateras existentes e amostras da Lua já haviam oferecido informações sobre o processo de formação de crateras e a taxa de crateras que foram formadas no passado. Contudo, pouco se sabia sobre a taxa de formação de crateras no presente.
Fonte: UOL
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