quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Segundo maior meteorito do mundo é encontrado na Argentina



Uma equipe de pesquisadores da Associação de Astronomia da província de Chaco, na Argentina, encontrou um meteorito que, segundo as primeiras medições, pesa 30 toneladas, o que o posiciona como o segundo maior do mundo, segundo a organização.

A descoberta do meteorito aconteceu neste final de semana perto da cidade de Gancedo, ao sudoeste da província, em uma região denominada Campo de Cielo, que há 4.000 anos recebeu uma chuva de asteroides metálicos.

Em declarações à agência Efe, Mario Vesconi, presidente da associação, se mostrou surpreendido pelo tamanho do fragmento achado, que superou as expectativas das pesquisas que tinham sido realizadas nos últimos meses na região.

"As expectativas eram grandes, porque estávamos em uma área promissora, mas difícil de trabalhar, nunca achamos que fosse superar as 30 toneladas", declarou o pesquisador, que detalhou que chegaram ao local na sexta-feira (9) e trabalharam em tarefas de escavação até domingo (11), quando puderam extrair o meteorito.

Segundo relatou, os trabalhos se complicaram devido à grande quantidade de água que havia no poço onde estava o meteorito, razão pela qual solicitaram ajuda de várias equipes da prefeitura de Gancedo.

Concretamente, o meteorito pesou 30.800 quilos nas primeiras medições, mas nos próximos dias o peso será verificado com outra balança para certificar os dados iniciais, ressaltou Vesconi.

Depois desta descoberta, a província de Chaco conta com dois dos três maiores meteoritos do mundo, ambos abaixo do meteorito Hoba, achado na Namíbia, que ultrapassa as 66 toneladas.

No entanto, segundo dados da Associação da Astronomia do Chaco, até agora foram recuperados apenas 35% dos meteoritos que impactaram nessa região há 4.000 anos, grande parte dos quais se encontra em terreno da província vizinha de Santiago del Estero.

Por isso, Vesconi reivindicou ao governo dessa região que se comprometa da mesma forma que o Chaco na investigação da área para poder completar a recuperação dos milenares fragmentos de corpos celestes.

Fonte: EFE

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