O Ministério da Saúde anunciou,
nesta terça-feira (13), o lançamento da Campanha Nacional de Multivacinação.
Além da vacinação contra poliomielite, que ocorre todos os anos, a campanha
incluirá, pela primeira vez, todas as vacinas disponíveis pelo SUS para
crianças de até 5 anos e para crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos
incompletos, incluindo a imunização contra HPV para meninas.
Estarão disponíveis 14 vacinas: Hepatite A, VIP, Meningocócica C, rotavírus, HPV, Pneumo 10, febre amarela, varicela, pentavalente, tetraviral, dupla adulto, DTP, tríplice viral, VOP (poliomielite). Essas doses já estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), em qualquer posto. O objetivo principal da campanha é estimular que os pais levem os filhos para por em dia a carteira de vacinação.
Segundo Ana Goretti Kalumi, do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal dos adolescentes no Brasil ainda não é adequada, por isso a campanha incluiu essa faixa etária. “Os adolescentes são um público que, diferentemente das crianças pequenas que são levadas pelas mães às unidades de saúde, são muito resistentes a buscar serviços de saúde”, disse a especialista em coletiva de imprensa.
A campanha começará na próxima segunda-feira (19) e vai até o dia 30 de setembro. O dia de mobilização nacional está marcado para o dia 24 de setembro, um sábado. A vacinação contra pólio ocorre normalmente no mês de agosto. Este ano, porém, ela foi adiada, segundo o Ministério da Saúde, devido à Olimpíada no Rio, que poderia diminuir a adesão.
Contra pólio, devem ser vacinadas crianças entre 6 meses e 5 anos de idade que ainda não tenham completado o esquema vacinal, que consiste em três doses da vacina injetável e mais duas doses de reforço em versão ora, a gotinha.
Este ano, o calendário de vacinações teve mudanças no esquema vacinal contra HPV, pólio, meningite e pneumonia. As alterações foram anunciadas em janeiro.
O vídeo da campanha inclui, além do Zé Gotinha, os personagens da “Carreta Furacão”, trenzinho de Ribeirão Preto-SP que faz sucesso na internet.
Vacinar adolescentes é desafio
Segundo a médica Mônica Levi, presidente da Comissão Técnica para revisão dos calendários vacinais e consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a cobertura vacinal de crianças mais velhas e adolescentes ainda é um desafio a ser superado. “Temos um programa nacional de vacinação de muito sucesso, mas algumas vacinas do adolescente acabam esquecidas”, diz.
Um dos casos de baixa adesão é a vacina contra HPV para meninas, que tem o objetivo de prevenir câncer de colo de útero. Mônica lembra que a vacinação contra HPV teve sucesso na aplicação da primeira dose, mas informações divulgadas erroneamente sobre supostos efeitos colaterais da vacina, que posteriormente foram descartados, prejudicaram a campanha.
Quando entrou no programa nacional de imunizações, a vacina contra HPV chegou a ter 92,3% de adesão, entre 2014 e 2015. Porém, até março deste ano, apenas 69,5% das meninas de 9 a 11 anos tinham tomado a primeira dose da vacina. Quanto à segunda dose, a adesão foi ainda pior: só 43,73% do público-alvo foi atingido.
Fonte: G1
Estarão disponíveis 14 vacinas: Hepatite A, VIP, Meningocócica C, rotavírus, HPV, Pneumo 10, febre amarela, varicela, pentavalente, tetraviral, dupla adulto, DTP, tríplice viral, VOP (poliomielite). Essas doses já estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), em qualquer posto. O objetivo principal da campanha é estimular que os pais levem os filhos para por em dia a carteira de vacinação.
Segundo Ana Goretti Kalumi, do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal dos adolescentes no Brasil ainda não é adequada, por isso a campanha incluiu essa faixa etária. “Os adolescentes são um público que, diferentemente das crianças pequenas que são levadas pelas mães às unidades de saúde, são muito resistentes a buscar serviços de saúde”, disse a especialista em coletiva de imprensa.
A campanha começará na próxima segunda-feira (19) e vai até o dia 30 de setembro. O dia de mobilização nacional está marcado para o dia 24 de setembro, um sábado. A vacinação contra pólio ocorre normalmente no mês de agosto. Este ano, porém, ela foi adiada, segundo o Ministério da Saúde, devido à Olimpíada no Rio, que poderia diminuir a adesão.
Contra pólio, devem ser vacinadas crianças entre 6 meses e 5 anos de idade que ainda não tenham completado o esquema vacinal, que consiste em três doses da vacina injetável e mais duas doses de reforço em versão ora, a gotinha.
Este ano, o calendário de vacinações teve mudanças no esquema vacinal contra HPV, pólio, meningite e pneumonia. As alterações foram anunciadas em janeiro.
O vídeo da campanha inclui, além do Zé Gotinha, os personagens da “Carreta Furacão”, trenzinho de Ribeirão Preto-SP que faz sucesso na internet.
Vacinar adolescentes é desafio
Segundo a médica Mônica Levi, presidente da Comissão Técnica para revisão dos calendários vacinais e consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a cobertura vacinal de crianças mais velhas e adolescentes ainda é um desafio a ser superado. “Temos um programa nacional de vacinação de muito sucesso, mas algumas vacinas do adolescente acabam esquecidas”, diz.
Um dos casos de baixa adesão é a vacina contra HPV para meninas, que tem o objetivo de prevenir câncer de colo de útero. Mônica lembra que a vacinação contra HPV teve sucesso na aplicação da primeira dose, mas informações divulgadas erroneamente sobre supostos efeitos colaterais da vacina, que posteriormente foram descartados, prejudicaram a campanha.
Quando entrou no programa nacional de imunizações, a vacina contra HPV chegou a ter 92,3% de adesão, entre 2014 e 2015. Porém, até março deste ano, apenas 69,5% das meninas de 9 a 11 anos tinham tomado a primeira dose da vacina. Quanto à segunda dose, a adesão foi ainda pior: só 43,73% do público-alvo foi atingido.
Fonte: G1
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