O governo federal resolveu adiar
e rever as condições do leilão para a concessão de linhas de transmissão de
energia elétrica agendado para 2 de setembro, que tinha como objetivo atrair R$
12,6 bilhões em investimentos, afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento
direto do assunto nesta segunda-feira (22).
De acordo com as informações, havia temor no Ministério de Minas e Energia de que se repetisse no certame o fracasso da tentativa de licitação da distribuidora Celg-D, da Eletrobras, cuja privatização foi desmarcada na semana passada devido à total falta de interesse do mercado.
A pasta entendeu que o leilão envolveria muitos lotes e que talvez seja necessário elevar a receita oferecida para ter participantes, disse a fonte, sob a condição de anonimato.
A definição de uma nova data para o leilão dependerá de uma conversa do MME com o Tribunal de Contas da União (TCU), assim como uma eventual mudança nas receitas do certame.
"O Ministério entende que a quantidade de lotes era muito grande e que não haveria competição suficiente...a ideia é aumentar o preço e reduzir os lotes para ter mais competição", disse a fonte.
Os últimos leilões de transmissão têm registrado expressivo número de lotes vazios, ou seja, que não recebem ofertas, em meio à recessão, à elevada taxa de juros, à falta de crédito e a críticas de empresas quanto a riscos ambientais no setor.
O MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
Fonte: Reuters
De acordo com as informações, havia temor no Ministério de Minas e Energia de que se repetisse no certame o fracasso da tentativa de licitação da distribuidora Celg-D, da Eletrobras, cuja privatização foi desmarcada na semana passada devido à total falta de interesse do mercado.
A pasta entendeu que o leilão envolveria muitos lotes e que talvez seja necessário elevar a receita oferecida para ter participantes, disse a fonte, sob a condição de anonimato.
A definição de uma nova data para o leilão dependerá de uma conversa do MME com o Tribunal de Contas da União (TCU), assim como uma eventual mudança nas receitas do certame.
"O Ministério entende que a quantidade de lotes era muito grande e que não haveria competição suficiente...a ideia é aumentar o preço e reduzir os lotes para ter mais competição", disse a fonte.
Os últimos leilões de transmissão têm registrado expressivo número de lotes vazios, ou seja, que não recebem ofertas, em meio à recessão, à elevada taxa de juros, à falta de crédito e a críticas de empresas quanto a riscos ambientais no setor.
O MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
Fonte: Reuters
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