O Ministério Público requereu ao delegado regional
de Polícia Civil de Icó, Marcos Sandro Nazaré de Lira (foto), a abertura de
inquérito policial para apurar um suposto homicídio culposo de um recém-nascido.
A criança nasceu morta com um corte de aproximadamente 10 centímetros na cabeça
na noite do último dia 29 de Julho. A denúncia à promotoria partiu da mãe da
criança, Maria Bomfim Ferreira Dos Santos, de 25 anos, moradora da Vila Igarói,
em Orós. Naquele dia, a agricultora grávida de 9 meses e 7 dias se deslocou até
o hospital de Orós, e como naquele momento não tinha anestesista veio para o
hospital regional de Icó. Ela disse ter chegado ao hospital de Icó as 13 horas
e ficou até às 21 horas já com dilatação de três centímetros e contrações com
intervalos de três minutos. Segundo ela, “enquanto o bebê procurava uma saída”,
o médico a teria dito que “quem mandava ali era ele” e que só faria a cesárea
se fosse necessário. Maria Bomfim afirmou ainda que a enfermeira estourou sua
bolsa com os dedos, e que passou a perder muito sangue logo em seguida. Uma
sonda foi colocada na vagina da agricultora que passou a andar com ela até que
foi submetida a uma cirurgia às 21h35. Ela frisou ter sentido um ‘estalo’ na
hora em que colocaram a sonda e, assim, acredita que o aparelho matou seu bebê,
retirado de sua barriga morto, pesando três quilos e seiscentos gramas. O
recém-nascido foi sepultado no dia 30 de Julho. No decorrer desta semana a equipe
médica será ouvida em inquérito policial pelo delegado Marcos Sandro. A polícia
agora vai investigar o suposto homicídio culposo e se existiu negligência
médica. O delegado adiantou que o corpo do recém-nascido será brevemente
exumado para exames.
Com informações e fotos do Radialista Richard Lopes.
Com informações e fotos do Radialista Richard Lopes.
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