sábado, 23 de maio de 2015

Nova tecnologia permite controlar membros robóticos pela mente

Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Calteh), nos Estados Unidos, revelaram uma nova tecnologia que permite que pessoas controlem membros artificiais, como braços, apenas com o poder da mente. A 'mágica' acontece através de um chip que é implantado no cérebro. O estudo visa ajudar pessoas com paralisia e promete controle desses membros com maior precisão e velocidade do que as técnicas atuais oferecem.
Essa não é a primeira vez que sensores são implantados no cérebro para ajudar no movimento. O problema das outras tentativas é que todo o processo acontecia lentamente, o que deixava a ação mais artificial. A tecnologia do Caltech torna esta ação mais natural. A desvantagem, entretanto, é que como ela ainda não foi muito desenvolvida, os movimentos não correspondem exatamente ao que o paciente imagina.
Assim como outras ordens do cérebro, o movimento tem origem em um impulso elétrico originado nos neurônios, que é então enviado pela espinha aos membros correspondentes e executado. Quando uma pessoa sofre danos nesta área do corpo, o sinal perde a rota para a área afetada, mas continua sendo emitido. Os sensores conseguem interceptar esse sinal e enviá-lo para um computador que os decodifica e transforma em comandos para o braço robótico.

O paciente que está testando a tecnologia, Erik Sorto, sofre de paralisia há 10 anos. Após receber os implantes, ele aprendeu a controlar o braço no primeiro dia, estendendo-o e apertando a mão de outras pessoas. O próximo passo foi aprender a beber sozinho, movendo um copo até a boca. Mas para o bom funcionamento da prótese é preciso praticar várias vezes. Para aprender a jogar "pedra, papel ou tesoura", por exemplo, Sorto teve que praticar mais de 6,7 mil vezes até pegar o jeito do movimento.
O problema das próteses é que existe um limite para o que elas podem fazer enquanto não houver uma forma de receber feedback para melhorar o resultado. Voltando ao exemplo do copo, nosso corpo sabe quando está tocando no objeto graças à sensação de toque, passando para a próxima fase do movimento automaticamente. Com os membro artificiais toda essa informação deve ser captada com os olhos. O próximo passo da pesquisa, segundo os pesquisadores, é criar novas próteses que possuam um mecanismo capaz de enviar sinais para o cérebro imitando a sensação de toque. Até lá aguardaremos os próximos capítulos dessa história.
 
fonte: tech tudo
 


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