Falta de debates e temas que realmente aqueçam a esperança do povo icoense, tem esvaziado o Plenário da Câmara Municipal de Icó (CE). Idem, a sede do Palácio da Alforria!
Nem a alma penada do ditador Nogueira Acioly, que nasceu naquele casaram, tem dado o ar de sua graça.
Oito meses se passaram! Nem um projeto do governo municipal ou de autoria de nossos parlamentares municipais, até o momento, foi apresentado para reviver os momentos e seus apogeus políticos dum passado que já se faz bem distante.
Sabe-se, que depois duma guerra, que deixa bastantes estragos, é mais do que necessário dá uma varredura total, nas salas, secretarias, folha de pagamento, costumes, vícios, finanças públicas, etc e tal...
Porém, vamos mudar a página da mesmice; do mesmo discurso cansado e enfadonho e, doravante, iniciar uma nova etapa.
Transparência deve ser a primeira plataforma!
Aliás, restou estranho ao Palácio da Alforria, a temática do “loteamento” localizado no conjunto Gama, a quem o prefeito Jaime Júnior, na emissora Brasil-FM, afirmou que iria tomá-lo, pois, se tratava de um “ajuntamento de maracutaias” e, daí, estranhamente, e sem nenhuma explicação a comunidade, já regularizou “bem direitinho” e “bem caladinho”. Diga-se!
Entendo que a era Nunes já passou! O povo icoense já foi bom demais com ilustre família. Já que lhe deu quatro mandatos de prefeito; três de deputado estadual e cinco de vereador. Já chega! Já está bom!
Jaime Júnior não é líder político. Representa apenas o “ante-Nunes” e o fim de um tempo e de uma “oligarquia”. O seu comportamento cotidiano, suas falas na emissora de rádio, comprova isso facilmente.
Torcemos para que o alcaide acerte, pelo menos, na correta, difícil missão e arte científica de se administrar o Icó, sem perder de vista o caráter humano, ouvindo os movimentos sociais; os políticos, as lideranças comunitárias e religiosas; o comércio, os amigos que ajudaram na eleição; os sindicatos de classes, sem a esnobação e piadas que eram características de seu antecessor.
Enfim, feita estas reflexões, que a nossa juventude do bem, pense e queira participar da política partidária para, assim, ajudar o Icó.
Daí, poderemos gritar em breve, como no batido pancadão musical: “O Icó tá estourado”.
Por: Fabrício Moreira da Costa.
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