A contatação foi feita no último dia 17, após O POVO percorrer os 546 km da principal rodovia que corta o Ceará
Ítalo Coriolano
coriolano@opovo.com.br
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Se você estiver viajando pela BR 116 e quiser saber se já deixou o Ceará, não precisa nem olhar para as placas de sinalização. É só observar o estado da rodovia. De um lado, buracos e remendos. Do outro, uma pista impecável, de fazer inveja. Dos 546 km de rodovia que cortam o Estado, 83% estão danificados, com graus diferentes de gravidade. Apenas os trechos entre Pereiro e Jaguaribara (42 Km) e entre Pacajus e Fortaleza (50 Km) estão em boas condições.
Diante de uma situação tão preocupante, o governador Cid Gomes (PSB) garantiu, em evento ao lado do presidente Lula, em Floresta (PE), há dez dias, que iria conversar com ele sobre o estado dos trechos cearenses das rodovias federais.
O POVO constatou tais realidades opostas in loco, no último dia 17, após percorrer os mais de 600 km que separam os municípios de Salgueiro (PE) e Fortaleza (CE).
A diferença na qualidade da BR fica bem perceptível logo na divisa entre os dois estados. A estrada bem conservada de Pernambuco se transforma bruscamente em remendos no município de Penaforte.
No local, uma placa do Governo Federal anuncia mais uma obra de ``manutenção e conservação`` da estrada. Os recursos destinados e executados pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), através do contrato 03.008/03, somaram R$ 3,44 milhões. Valor que não resolveu o problema.
São milhares de buracos & de todas as formas e tamanhos - e ondulações que transformam uma viagem até a Capital numa verdadeira aventura. Para cruzar o trecho, a equipe do O POVO levou cerca de 8 horas, com algumas paradas.
É no km 546, em Penaforte, que começa o retrato do descaso: além dos buracos, retalhos na pista, falta de sinalização, além de acostamento bastante danificado. Tudo isso acaba por forçar carros e caminhões a andarem em ziguezague, aumentando os riscos de acidentes.
Somente por volta do km 422 é que a situação melhora um pouco. No entanto, no km 370 (Icó) a precariedade volta a tomar conta da rodovia. Uma elevação no asfalto de um trecho aparentemente recuperado há pouco tempo atrapalha o tráfego. Mais à frente, no km 339, o asfalto nem existe mais, e os buracos tomam os dois lados da pista, o que leva alguns motoristas a andar pelo acostamento. A precariedade se repete nos municípios de Tabuleiro do Norte e Russas, e só melhora em Pacajus, onde se inicia a duplicação da BR 116 (no sentido sertão-litoral).
Diante de uma situação tão preocupante, o governador Cid Gomes (PSB) garantiu, em evento ao lado do presidente Lula, em Floresta (PE), há dez dias, que iria conversar com ele sobre o estado dos trechos cearenses das rodovias federais.
O POVO constatou tais realidades opostas in loco, no último dia 17, após percorrer os mais de 600 km que separam os municípios de Salgueiro (PE) e Fortaleza (CE).
A diferença na qualidade da BR fica bem perceptível logo na divisa entre os dois estados. A estrada bem conservada de Pernambuco se transforma bruscamente em remendos no município de Penaforte.
No local, uma placa do Governo Federal anuncia mais uma obra de ``manutenção e conservação`` da estrada. Os recursos destinados e executados pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), através do contrato 03.008/03, somaram R$ 3,44 milhões. Valor que não resolveu o problema.
São milhares de buracos & de todas as formas e tamanhos - e ondulações que transformam uma viagem até a Capital numa verdadeira aventura. Para cruzar o trecho, a equipe do O POVO levou cerca de 8 horas, com algumas paradas.
É no km 546, em Penaforte, que começa o retrato do descaso: além dos buracos, retalhos na pista, falta de sinalização, além de acostamento bastante danificado. Tudo isso acaba por forçar carros e caminhões a andarem em ziguezague, aumentando os riscos de acidentes.
Somente por volta do km 422 é que a situação melhora um pouco. No entanto, no km 370 (Icó) a precariedade volta a tomar conta da rodovia. Uma elevação no asfalto de um trecho aparentemente recuperado há pouco tempo atrapalha o tráfego. Mais à frente, no km 339, o asfalto nem existe mais, e os buracos tomam os dois lados da pista, o que leva alguns motoristas a andar pelo acostamento. A precariedade se repete nos municípios de Tabuleiro do Norte e Russas, e só melhora em Pacajus, onde se inicia a duplicação da BR 116 (no sentido sertão-litoral).
fonte: jornal o povo.
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