domingo, 20 de setembro de 2009

UM HOMEM. UM NOIVADO. UM CASAMENTO. UMA GRAVIDEZ. E NENHUM FILHO GERADO.


Era junho de 2008 em Icó (CE). Proximidades do certame eleitoral municipal.

Apresenta-se a comunidade icoense, sob o pretexto de ser jovem, um candidato a casamento.

Denota-se facilmente sua dificuldade em “arrumar” alguma pretendente, pois, haja vista o mundo moderno atual, as dificuldades impostas pela realidade da vida, quem não tem profissão e farta qualidade educacional, não se firma em nada, tanto no profissional como pessoal.

Sozinho a procura do porto seguro, com problemas de saúde, não conseguia vencer as suas próprias debilidades.

Daí procurou ajuda médica, aliás, de dois médicos da cidade para “puder” chegar ao “poder”, onde assim conquistaria de fato o que se desejava: o casamento ideal.

Depois de muita procura, sabe-se lá como, conseguiu muito dinheiro, capaz de comprar dos hipócritas, em termos sociais, as qualidades que lhe faltava para a provação: profissão e estudo.

Então, o jovem paquerou, noivou, casou-se, a esposa ficou e chegou grávida de nove meses, mas, lamentavelmente, o ventre estava vazio, não gerou filho algum.

A casa, doravante, continuou sem brilho, alegria, saúde, educação, porque faltava amor de verdade na relação do jovem e da esposa, inclusive, dos que ajudaram na paquera e no casório desarrumado.

A dor é enorme. A realidade idem. A verdade é o presente certeiro.

Enfim, nove meses se passaram.
 

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